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Airbnb recua em disputa e propõe sugestões para regular aluguéis

Concessões marcam uma mudança em relação à estratégia anterior da startup de ignorar os reguladores ou desafiá-los

Airbnb: postura mais moderada surge em meio à intensificação da batalha com reguladores da qual o Airbnb parece estar recuando (Martin Bureau/AFP)
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Reuters

Publicado em 8 de dezembro de 2016 às 10h27.

São Francisco - O Airbnb anunciou nesta quarta-feira um conjunto de propostas para governos que consideram aplicar novas leis para o aluguel de casas e apartamentos.

A empresa oferece sugestões para coleta de impostos em hospedagens pelo Airbnb, estratégias para permitir aos residentes alugar suas propriedades sem irritar vizinhos e propostas para limitar o número de noites em que o imóvel pode ser alugado ou um sistema de permissões.

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O documento é "um recurso para governos levarem em conta ao avaliarem ou emendarem as leis", disse o Airbnb. "Queremos trabalhar com os políticos para fazer isso da forma certa."

O relatório é o mais recente gesto conciliatório da empresa avaliada em 30 bilhões de dólares e com sede em São Francisco.

Nesta semana, a companhia também concordou em encerrar uma disputa judicial contra a cidade de Nova York por causa de uma nova lei de aluguel de curto prazo e em implementar restrições aos aluguéis nos importantes mercados de Londres e Amsterdã.

A série de concessões marca uma mudança em relação à estratégia anterior da startup de ignorar os reguladores ou desafiá-los.

A nova postura surge em meio à intensificação da batalha com reguladores da qual o Airbnb parece estar recuando.

O presidente do grupo, Brian Chesky, disse que a empresa foi devagar em se engajar com as cidades sobre o modelo de negócios e potenciais implicações para vizinhos e o mercado de aluguéis.

Críticos em cidades com mercado imobiliário concorrido, como Nova York e São Francisco, afirmam que o Airbnb permite aos proprietários desalojar pessoas e converter apartamentos em locações de curto prazo, o que eleva os preços dos aluguéis.

"A vasta maioria da atividade em Airbnb é feita por pessoas comuns com renda mediana", disse Chesky em entrevista à Reuters no mês passado durante uma conferência.

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