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Airbnb deixa de oferecer acomodações na China

A empresa afirma que passará a concentrar em ajudar a população local em seus planos de viagem para fora do país, disse a fonte

Airbnb: empresa divulgou comunicado confirmando IPO para 2020 (Charles Platiau/File Photo/Reuters)

Airbnb: empresa divulgou comunicado confirmando IPO para 2020 (Charles Platiau/File Photo/Reuters)

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AFP

Publicado em 23 de maio de 2022 às 19h48.

Última atualização em 25 de maio de 2022 às 10h19.

O serviço de aluguel por temporada Airbnb está encerrando seus negócios na China, uma vez que o lockdown devido à pandemia não mostra sinais de estar perto de terminar naquele país, informou à AFP uma fonte ligada à empresa.

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O Airbnb não irá mais oferecer acomodações ou experiências na China, passando a se concentrar em ajudar a população local em seus planos de viagem para fora do país, disse a fonte. A empresa americana não comentou a informação.

O Airbnb lançou seus negócios na China há seis anos e reservou estadias em casas locais para cerca de 25 milhões de hóspedes. As reservas em acomodações chinesas representaram apenas 1% dos agendamentos na plataforma nos últimos anos, segundo a empresa.

O Airbnb enfrentou uma forte concorrência na China e a covid-19 tornou suas operações naquele país mais complicadas e caras. A plataforma espera que o turismo para fora da China, que crescia antes da pandemia, recupere-se à medida que as restrições diminuam e as fronteiras reabram.

As reservas no Airbnb atingiram um novo pico no primeiro trimestre, informou a empresa em um relatório de ganhos recente, mencionando como motivo a demanda de viagens reprimida pela pandemia.

Segundo a plataforma, a tendência de reservar acomodações longe das áreas urbanas e relativamente perto de casa se mantém, mas os hóspedes estão voltando a procurar as cidades e a cruzar fronteiras.

(AFP)

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