Negócios

Ainda sem "Pokémon Go", Nintendo tem prejuízo de US$ 49 mi

O resultado da Nintendo neste trimestre ainda não inclui quaisquer lucros gerados por "Pokémon Go"


	Nintendo: o resultado da Nintendo neste trimestre ainda não inclui quaisquer lucros gerados por "Pokémon Go"
 (Getty Images)

Nintendo: o resultado da Nintendo neste trimestre ainda não inclui quaisquer lucros gerados por "Pokémon Go" (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 28 de julho de 2016 às 15h58.

São Paulo - A Nintendo teve um prejuízo de US$ 48,6 milhões no período entre abril e junho de 2016: o principal vilão do resultado ruim, mais uma vez, foi o console Wii U, que teve queda de 53% nas vendas na comparação com o mesmo período do ano anterior, vendendo apenas 220 mil unidades.

Lançado em novembro de 2012, o videogame chegou finalmente à marca de 13 milhões de unidades vendidas - para efeitos de comparação, vale lembrar que o PlayStation 4, da Sony, vendeu já 40 milhões de unidades, mesmo tendo chegado ao mercado um ano depois.

Pesou ainda para o resultado ruim da Nintendo o fato de que a empresa teve poucos grandes jogos nesse período - além de gerarem caixa pela venda do software, os games também são ainda um importante incentivo para a compra de consoles.

Seu principal lançamento, Star Fox Zero, uma nova versão do jogo de espaçonaves dos anos 1990, teve desempenho ruim e não impressionou os críticos, especialmente por sua jogabilidade confusa.

Pokémon Go

É importante lembrar, no entanto, que o resultado da Nintendo neste trimestre ainda não inclui quaisquer lucros gerados por "Pokémon Go" - o game de realidade aumentada para dispositivos móveis que, apesar de ter sido lançado há apenas três semanas, já foi baixado por 75 milhões de pessoas no mundo todo.

O trimestre, no entanto, foi o primeiro período em que a Nintendo pode rentabilizar por completo os lucros com seu primeiro jogo para celulares - Miitomo, lançado em março no Japão, e previsto para sair no Brasil na próxima quinta-feira, 28.

Ao todo, a receita com dispositivos móveis e licenciamento de propriedade intelectual somou apenas US$ 15,6 milhões no período entre abril e junho.

"Pokémon Go" deve mudar pouco essa perspectiva, ao menos em seus primeiros meses: a Nintendo possui apenas 32% da Pokémon Company, que é co-responsável pelo jogo ao lado da desenvolvedora norte-americana Niantic.

A empresa anunciou ainda em seu balanço que vai adiar o lançamento do Pokémon Go Plus, dispositivo que funcionará plugado a um smartphone e avisará os jogadores quando há um pokémon nas redondezas, sem que ele precise estar com o jogo aberto a todo momento.

Inicialmente previsto para julho, o aparelho agora será lançado apenas em setembro no Japão. Outro produto da empresa que chega em breve ao mercado é o NES Classic Edition, uma versão "para o futuro" do clássico videogame NES (ou 'Nintendinho'), de 1983.

Previsto para novembro, o videogame terá 30 jogos clássicos armazenados em sua memória, e custará US$ 60.

Acompanhe tudo sobre:EmpresasGamesNintendoPokémon Go

Mais de Negócios

Como a mulher mais rica do mundo gasta sua fortuna de R$ 522 bilhões

Ele saiu do zero, superou o burnout e hoje faz R$ 500 milhões com tecnologia

"Bar da boiadeira" faz investimento coletivo para abrir novas unidades e faturar R$ 90 milhões

Haier e Hisense lideram boom de exportações chinesas de eletrodomésticos em 2024