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AES considera unidades de geração solar, térmica e eólica

A holding do setor elétrico avalia a compra de usinas de diferentes tipos de geração de energia em esforço para ganhar espaço em segmentos de rápido crescimento


	Uma recente decisão do governo de elevar os preços da energia elétrica está ajudando a indústria a recompor o caixa e reduzir algumas dívidas e problemas de rentabilidade
 (REUTERS/Paulo Santos)

Uma recente decisão do governo de elevar os preços da energia elétrica está ajudando a indústria a recompor o caixa e reduzir algumas dívidas e problemas de rentabilidade (REUTERS/Paulo Santos)

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Da Redação

Publicado em 12 de junho de 2015 às 14h02.

São Paulo - A holding do setor elétrico AES Brasil avalia a compra de usinas de geração solar, térmica e eólica no país por meio de sua subsidiária de geração, em um esforço para ganhar espaço em segmentos de rápido crescimento, disse o presidente-executivo Britaldo Soares nesta sexta-feira.

A AES Brasil também avalia crescimento em geração solar por meio de novos projetos, uma vez que o setor oferece retorno mais elevado que o de hidrelétricas, afirmou Soares em entrevista à Reuters.

Quaisquer potenciais investimentos ou aquisições seriam feitos por meio da unidade de geração AES Tietê, caso "os preços sejam atrativos", acrescentou o executivo.

O movimento destaca os esforços de expansão da AES Brasil para crescer em segmentos de alto retorno como a geração, depois que os ativos de distribuição tiveram performance ruim nos últimos anos.

Uma recente decisão do governo de elevar os preços da energia elétrica está ajudando a indústria a recompor o caixa e reduzir algumas dívidas e problemas de rentabilidade. A AES Brasil é uma unidade da AES Corp.

Em uma teleconferência com investidores também na manhã desta sexta, Soares disse que a AES Brasil pode participar na possível venda de termelétricas pela Petrobras.

"Nós temos bastante interesse no portfólio de usinas térmicas da Petrobras, caso elas sejam incluídas no plano de desinvestimentos" da estatal, que pretende arrecadar 13,7 bilhões de dólares com vendas de ativos até 2016.

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