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Adriano de Paula é eleito membro do conselho fiscal da Petrobras

De Paula foi subsecretário de Política Fiscal do Tesouro Nacional no governo da ex-presidente Dilma Rousseff

Petrobras: mandato de De Paula valerá apenas até a realização da assembleia geral ordinária, no dia 27 de abril (Paulo Whitaker/Reuters)

Petrobras: mandato de De Paula valerá apenas até a realização da assembleia geral ordinária, no dia 27 de abril (Paulo Whitaker/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 27 de março de 2017 às 16h14.

Última atualização em 27 de março de 2017 às 20h55.

Rio de Janeiro - Os acionistas da Petrobras elegeram nesta segunda-feira, 27, em assembleia geral extraordinária, o novo membro do conselho fiscal da empresa, Adriano Pereira de Paula, funcionário de carreira do Ministério da Fazenda. Ele foi eleito com 4,8 bilhões de votos.

O mandato, no entanto, valerá apenas até a realização da assembleia geral ordinária, no dia 27 do mês que vem, quando será eleito o novo conselho fiscal da empresa.

De Paula ocupa o cargo de subsecretário de Política Fiscal do Tesouro Nacional desde agosto de 2016.

No cargo, responde pelo planejamento, programação financeira do governo federal, gestão de fundos federais, riscos e ativos da União, controle da participação do Tesouro nas estatais e subvenções e subsídios de responsabilidade direta do Tesouro.

Durante o governo da ex-presidente Dilma Rousseff, por fazer parte da equipe econômica, chegou a ser ouvido pelo Tribunal de Contas da União (TCU), em processo que analisou as chamadas "pedaladas fiscais" que levaram ao impeachment de Dilma.

O Tribunal de Contas da União (TCU) entendeu, no entanto, que sua atuação no episódio foi exclusivamente técnica e retirou os questionamentos contra ele.

Segundo a assessoria de imprensa da Secretaria do Tesouro Nacional, "o servidor prestou todas as informações requeridas por aquela Corte de Contas, tendo sido excluído do processo de responsabilização".

Segundo a Petrobras, para que fosse aprovado para o cargo, o novo conselheiro atendeu aos requisitos de governança exigidos na contratação de funcionários e executivos dos seus conselhos.

(Texto corrigido às 20h54, do dia 27/03: a nota enviada anteriormente continha incorreções. Adriano Pereira de Paula foi coordenador-geral do Tesouro Nacional durante o governo da ex-presidente Dilma Rousseff e não subsecretário de Política Fiscal, cargo que assumiu em agosto de 2016 e no qual permanece. Ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado, por meio de sua assessoria de imprensa, ele destacou que foi excluído do processo do Tribunal de Contas da União (TCU) sobre as "pedaladas" que levaram ao impeachment de Dilma)

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