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ADM conclui investimento de US$85 mi no porto de Santos

O investimento reforça o compromisso da companhia em manter uma posição de liderança no Brasil

ADM: a empresa está atualmente analisando um projeto para melhorar a infraestrutura ferroviária em torno da área portuária (foto/Divulgação)

ADM: a empresa está atualmente analisando um projeto para melhorar a infraestrutura ferroviária em torno da área portuária (foto/Divulgação)

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Reuters

Publicado em 19 de maio de 2017 às 17h48.

Santos- A unidade brasileira da Archer Daniels Midland informou nesta sexta-feira que havia completado uma expansão de 33 por cento na capacidade de exportação de seu terminal no porto de Santos, para 8 milhões de toneladas de grãos por ano.

A companhia investiu 280 milhões de reais no projeto (85,19 milhões de dólares), que ocorre dois anos após o Brasil estender a licença da ADM para operar grãos, incluindo soja e milho, no terminal por 20 anos até 2037.

O investimento reforça o compromisso da companhia em manter uma posição de liderança no Brasil, cujo setor agrícola é visto como fundamental para abastecer os crescentes mercados globais de alimentos.

As mudanças recentes na legislação portuária brasileira, que prolongaram a duração das licenças de operação em uma tentativa de atrair mais investimento privado, são positivas para os planos logísticos da ADM, disse Eduardo Rodrigues, diretor de portos, em entrevista coletiva.

A ADM está atualmente analisando um projeto para melhorar a infraestrutura ferroviária em torno da área portuária em parceria com outros operadores.

Mas qualquer decisão dependerá de como o governo aplica as novas regras, disse ele, referindo-se a um decreto publicado em 11 de maio.

O Brasil prorrogou a vigência das licenças de operadores portuários para 35 anos, ante 25 anos, em um período renovável por mais 35 anos, para contratos assinados após 1993, caso da ADM.

Teoricamente, segundo Rodrigues, isso poderia dar à ADM mais 30 anos, até 2067, para operar seu terminal de grãos de Santos, dependendo de como as autoridades aplicam a nova regulamentação.

"Para nós, faria sentido aumentar os investimentos se nossa licença durar mais", disse Rodrigues.

Os montantes envolvidos para modernizar a infraestrutura ferroviária em torno do terminal portuário seriam "consideráveis", disse ele, evitando dar detalhes.

Como o Brasil a caminho de obter safras recordes na atual temporada, ele também disse que a ADM está perto de concluir as obras de expansão da capacidade de seu terminal Barcarena, no Pará, que é operado como uma joint venture de 50-50 com a Glencore.

A capacidade da Barcarena no Estado do Pará está sendo elevada para 6 milhões de toneladas, um aumento de quatro vezes. As obras serão concluídas em junho, mas Rodrigues se recusou a comentar sobre o tamanho dos investimentos.

A ADM iniciou sua atividade em Santos em 1997, coincidindo com sua chegada no Brasil, país que a companhia diz ser fundamental para sua estratégia global. A ADM iniciou as operações no porto de Santos após comprar várias unidades de processamento e silos.

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