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Acionistas da Inmarsat votam contra remuneração de executivos

Investidores rejeitaram relatório de remuneração, insatisfeitos com recente queda nas ações da empresa britânica de satélites

Inmarsat: companhia teve aumento de 5% nas receitas do 1º trimestre, mas lucro operacional caiu 4,5% no período (SES/Divulgação)

Inmarsat: companhia teve aumento de 5% nas receitas do 1º trimestre, mas lucro operacional caiu 4,5% no período (SES/Divulgação)

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Reuters

Publicado em 2 de maio de 2018 às 22h47.

Os investidores da Inmarsat votaram contra o relatório de remuneração da empresa britânica de satélites, deixando claro a insatisfação com o pagamento dos executivos em um ano em que as ações da empresa caíram 35 por cento.

Cerca de 58,5 por cento dos acionistas votaram contra o relatório em uma votação não vinculante na reunião geral anual da empresa nesta quarta-feira.

O presidente Andrew Sukawaty disse que reconhece que os acionistas estão preocupados e que os consultaria antes da reunião geral anual do próximo ano, quando será apresentada uma nova política de remuneração.

O presidente-executivo Rupert Pearce recebeu 1,88 milhão de libras (2,56 milhões de dólares) em 2017, segundo o relatório anual.

Mais cedo nesta quarta-feira, a empresa disse que a crescente demanda por wifi nos voos ajudou a empresa a ter um bom início de ano, elevando suas ações em até 10 por cento.

A Inmarsat, que fornece comunicações para navios, aeronaves e governos, registrou um aumento de 5 por cento na receita do primeiro trimestre, a 345,4 milhões de dólares.

O lucro operacional caiu 4,5 por cento, para 174,9 milhões de dólares, refletindo, segundo a empresa, menor demanda governamental no trimestre.

Pearce disse que foi um sólido início de ano, com um bom desempenho das operações marítimas e dos serviços de aviação.

"Um crescimento geral de 5 por cento na receita é um bom desempenho em condições difíceis de mercado", disse ele à Reuters em entrevista por telefone após os resultados.

Pearce disse que a empresa tem um desempenho particularmente bom na aviação, impulsionado pela conectividade em voo para companhias aéreas comerciais. O número de aeronaves com o serviço Global Xpress instalado subiu para 245 no final do primeiro trimestre ante 194 no final do ano passado.

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