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Acionista do Monte Paschi vende fatia a investidores da AL

Venda para grandes fundos da América Latina é outro sinal do apetite de investidores estrangeiros por bancos italianos

Monte dei Paschi: notícia segue compras de ações em diversos bancos italianos feitas pela BlackRock (Alessia Pierdomenico/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 31 de março de 2014 às 11h03.

Milão - O ex-acionista controlador do Monte dei Paschi di Siena vendeu uma fatia de 6,5 por cento no terceiro maior banco italiano para dois grandes fundos da América Latina , em outro sinal do apetite de investidores estrangeiros por bancos italianos.

A notícia da venda da fundação Monte Paschi à Fintech Advisory e à BTG Pactual Europe segue compras de ações em diversos bancos italianos feitas pela BlackRock, a maior administradora de recursos do mundo, e impulsionou as ações do banco para uma alta de mais de 11 por cento nesta segunda-feira.

A Itália está lentamente saindo de uma profunda recessão de dois anos e o novo governo do primeiro-ministro Matteo Renzi está alimentando expectativas de que o país pode finalmente abordar reformas aguardadas há muito tempo.

"O rali de Renzi continua", disseram analistas do Credit Suisse em um relatório nesta segunda-feira. "Os bancos italianos parecem baratos", eles disseram, acrescentando que "há um escopo significativo para consolidação ... (que) deve levar a importantes sinergias de custos e margens mais altas".

A fundação, uma organização de caridade com fortes vínculos políticos com a cidade de Siena, disse nesta segunda-feira que a Fintech, um fundo de investimento baseado nos Estados Unidos e detido pelo empresário mexicano David Martinez, comprou uma fatia de 4,5 por cento.

A BTG Pactual Europe, uma unidade de administração de recursos do banco brasileiro de investimento controlado pelo bilionário André Esteves, adquiriu 2 por cento.

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A Itália está lentamente saindo de uma profunda recessão de dois anos e o novo governo do primeiro-ministro Matteo Renzi está alimentando expectativas de que o país pode finalmente abordar reformas aguardadas há muito tempo.

"O rali de Renzi continua", disseram analistas do Credit Suisse em um relatório nesta segunda-feira. "Os bancos italianos parecem baratos", eles disseram, acrescentando que "há um escopo significativo para consolidação ... (que) deve levar a importantes sinergias de custos e margens mais altas".

A fundação, uma organização de caridade com fortes vínculos políticos com a cidade de Siena, disse nesta segunda-feira que a Fintech, um fundo de investimento baseado nos Estados Unidos e detido pelo empresário mexicano David Martinez, comprou uma fatia de 4,5 por cento.

A BTG Pactual Europe, uma unidade de administração de recursos do banco brasileiro de investimento controlado pelo bilionário André Esteves, adquiriu 2 por cento.

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