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Accor paga R$200 mi para assumir gestão de 26 hotéis da BHG

Segundo a GP, sua controlada BHG manterá a administração de outros 20 hotéis por meio de suas marcas próprias e licenciadas

Accor: os hotéis que passam a ser administrados pela Accor serão renovados e reposicionados até o final de 2019 (ERIC PIERMONT/AFP)

Accor: os hotéis que passam a ser administrados pela Accor serão renovados e reposicionados até o final de 2019 (ERIC PIERMONT/AFP)

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Reuters

Publicado em 2 de março de 2017 às 19h05.

São Paulo  - A rede hoteleira AccorHotels fechou nesta quinta-feira acordo para assumir a gestão de 26 hotéis no Brasil que estavam sob administração da BHG, informou a GP Investments .

Segundo a GP, sua controlada BHG manterá a administração de outros 20 hotéis por meio de suas marcas próprias (Soft Inn, Solare e The Capital) e licenciadas (Royal Tulip, Golden Tulip e Tulip Inn), e a propriedade de todos os ativos imobiliários de hotéis que detém atualmente.

A Accor pagará 200 milhões de reais pelo negócio, valor sujeito a determinados ajustes.

Os ativos envolvidos no negócio envolvem hotéis de categorias econômica, médio e alto padrão nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Pará, Paraná, Rio Grande do Sul, Pernambuco, Mato Grosso, Bahia, Minas Gerais e Maranhão.

Os hotéis que passam a ser administrados pela Accor serão renovados e reposicionados até o final de 2019, quando passarão a operar com as marcas Ibis, Ibis Styles, Ibis Budget, Mercure, Novotel, Mama Shelter, Mgallery e Pullman.

Segundo o presidente-executivo da BHG, Alexandre Solleiro, mesmo com a operação a empresa segue com 1,2 bilhão de reais em ativos imobiliários, incluindo os 17 hotéis próprios que serão agora administrados pela Accor.

Como a BHG já havia anunciado planos de investircerca de 300 milhões de reais na renovação de seus hotéis, o grupo agora terá maior liberdade para usar recursos disponíveis para possíveis aquisições no futuro, disse o executivo à Reuters.

"A revisão é que a aprovação do negócio pelo Cade aconteça até o quarto trimestre", disse Solleiro, explicando que o pagamento do negócio será feito após o aval do órgão antitruste.

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