Accenture quer equidade de gêneros até 2025
Além de uma força de trabalho, com 50% de mulheres e 50% de homens, até 2025, a Accenture quer ampliar a porcentagem global de diretoras para 25%, até 2020
Tatiana Vaz
Publicado em 26 de junho de 2017 às 16h40.
Última atualização em 26 de junho de 2017 às 16h43.
São Paulo – Com mais de 10.000 funcionários no Brasil e 411.000 em 120 países, a Accenture traçou uma meta ambiciosa para 2025: atingir a equidade de gêneros na companhia até 2025.
Atualmente, a empresa emprega 150.000 mulheres, quase 40% da força de trabalho global, resultado de iniciativas feitas ao longo dos últimos anos para encontrar e reter as profissionais.
Entre as ações, balizadas por um programa global de liderança executiva, criado há seis anos, está a promoção das mulheres mais experientes da empresa para cargos estratégicos, além de declarar metas claras e mensuráveis para ampliar o número de colaboradoras.
Houve ainda o lançamento de treinamentos de qualificações dedicados às mulheres, como o Women in Technology, dedicado a acelerar a carreira delas para cargos especializados de grande demanda e pouca oferta.
Semcotas
A companhia ressalta que não se trata de um programa de cotas, mas de um compromisso assumido pela crença no reconhecimento de talentos, sejam de homens ou mulheres.
Além de uma força de trabalho, com 50% de mulheres e 50% de homens, até 2025, a Accenture quer ampliar a porcentagem global de diretoras para 25%, até 2020.
"A diversidade torna nosso negócio mais forte e inovador e, o mais importante, faz do mundo um lugar melhor", destaca Pierre Nanterme, presidente e CEO da Accenture.
No Brasil, em 2016, 42% das contratações feitas pela empresa foram de mulheres, e houve um número recorde de promoções das profissionais da companhia no país. Atualmente as funcionárias representam 38,6% do total de pessoas contratadas.
Treinamentos, eventos e até uma ferramenta de indicações de profissionais para trabalhar na empresa contribuíram para tal resultado, já que a meta corporativa para todos virou uma regra.
"Queremos criar um ambiente verdadeiramente humano, onde as pessoas possam ser quem são e dar o melhor de si, tanto profissionalmente quanto pessoalmente", afirma Ellyn Shook, diretora de Liderança & Recursos Humanos da Accenture.