Negócios

Abril Educação amplia prejuízo para R$18,7 milhões

De julho a setembro, as despesas financeiras subiram a 38,1 milhões, ante 28 milhões um ano antes


	Aula da Wise Up, uma das empresas da Abril Educação: companhia espera metas mais agressivas em 2015
 (Alexandre Battibugli)

Aula da Wise Up, uma das empresas da Abril Educação: companhia espera metas mais agressivas em 2015 (Alexandre Battibugli)

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Da Redação

Publicado em 10 de novembro de 2014 às 20h09.

Rio de Janeiro - A Abril Educação ampliou o prejuízo no terceiro trimestre na comparação anual, mas afirmou que espera iniciar 2015 com metas "mais agressivas".

A empresa teve prejuízo líquido após a participação de minoritários de 18,7 milhões de reais no período, ante resultado negativo de 15,1 milhões de reais um ano antes.

De julho a setembro, as despesas financeiras subiram a 38,1 milhões, ante 28 milhões um ano antes. No segundo trimestre, a Abril Educação fez uma provisão para reestruturação de 27,9 milhões referentes a gastos não recorrentes.

Desse montante, já foram realizados 18,2 milhões, informou a empresa.

"Os resultados obtidos até agora são bastante positivos, o que nos deixa confortáveis para alcançarmos o crescimento desejado neste ano e iniciarmos bem 2015, com metas ainda mais agressivas", disse a empresa, sem fornecer mais detalhes.

A receita líquida da Abril Educação subiu 18 por cento ano a ano, a 210,6 milhões de reais.

Entre os segmentos de negócios, a receita da divisão de sistemas de ensino subiu 31 por cento, a 75,9 milhões de reais, enquanto a das editoras caiu 25 por cento, para 12,4 milhões.

Já entre as escolas e cursos preparatórios, houve avanço de 34 por cento, a 79,7 milhões de reais, enquanto a divisão de idiomas teve alta de 2 por cento, para 40,9 milhões de reais.

O Ebitda (sigla em inglês para lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado consolidado foi de 25,3 milhões de reais, alta de 1 por cento na comparação anual.

Em outubro, a companhia concluiu seu processo de migração para o Novo Mercado, iniciado após o ingresso da Tarpon Investimentos em seu bloco de controle.

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