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Abílio reage à decisão de Casino de não recomendá-lo ao conselho na França

Grupo francês propôs à assembleia geral a renovação de todos os membros atuais de seu conselho, com exceção do empresário brasileiro e de de Philippe Houzé

Além de Abilio, Philippe Houzé também ficou fora das recomendações à renovação do conselho (VEJA)

Tatiana Vaz

Publicado em 30 de março de 2012 às 12h05.

São Paulo – O empresário e presidente do conselho do Grupo Pão de Açúcar, Abilio Diniz , reagiu hoje à decisão do Casino de não recomendar sua manutenção no conselho de administração do grupo francês, em Paris. Em resposta, Diniz enviou a seguinte nota à imprensa:

"Em relação à decisão do Casino de não renovar seu mandato como membro do Conselho de Administração da companhia francesa, Abilio Diniz afirma que, durante os últimos doze anos, mesmo em momentos difíceis, defendeu os interesses do Casino e de seus acionistas, mantendo o compromisso de apoiar a companhia. Abilio Diniz espera que o Casino faça o mesmo enquanto acionista do Grupo Pão de Açúcar. O empresário informa ainda que mantém a posição de Presidente do Conselho de Administração do GPA".

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Nesta quinta-feira, o Casino informou que seu grupo de diretores decidiu propor à assembleia geral da empresa na França a renovação de todos os membros atuais do conselho de administração, com exceção, devido aos conflitos atuais, do empresário brasileiro e de Philippe Houzé, executivo-chefe da Galeries Lafayette e co-proprietário da rede Monoprix.

A reportagem de capa da última edição da revista EXAME, que chegou hoje às bancas, trata dos bastidores da negociação empresarial em curso entre Diniz e seu sócio Casino sobre o futuro do controle do Grupo Pão de Açucar.  A saída de Diniz do conselho do Casino é mais uma consequência da disputa entre ele e seus sócios.

No ano passado, Diniz tentou uma fusão do Pão de Açúcar com a operação brasileira do Carrefour, rechaçada pelo Casino. Desde então, a permanência de Diniz no Pão de Açúcar tornou-se uma incógnita.  Alternativas para solucionar a questão estão sendo negociadas.

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