8 bancos que já reduziram as taxas cobradas dos clientes
Clique nas fotos para saber quais são os bancos que reduziram os juros e quanto eles passaram a cobrar a partir da mudança
Tatiana Vaz
Publicado em 18 de abril de 2012 às 19h54.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 16h24.
- 1. Banco do Brasil
1 /8(Divulgação/Banco do Brasil)
Primeiro a reduzir os juros, o Banco do Brasil anunciou no dia 8, domingo, a redução de juros e aumento dos limites de crédito para pessoas físicas e micro e pequenas empresas. As mudanças vigoram desde o dia 12. Por meio do programa BomPraTodos, o BB elevou em 26,8 bilhões de reais os limites de crédito para micro e pequenas empresas e em 16,3 bilhões de reais os limites para pessoas físicas. A nova linha de financiamento de veículos para pessoas físicas no BB terá juros a partir de 0,99% ao mês. Já os juros bancários para empréstimo consignado com desconto na folha do INSS, oferecido a aposentados e pensionistas da Previdência Social, serão de 0,85% a 1,80% ao mês. As micro e pequenas empresas terão acesso a linhas de capital de giro com juros de 0,96% ao mês, redução de 15% sobre os valores praticados antes.
2 /8
A Caixa Econômica Federal anunciou no dia 9 de abril que reduziria as taxas de juros para cheque especial e linhas de créditos voltadas para consumidores, além de micro e pequenas empresas em até 88%. Para o financiamento de veículos, a taxa mínima pode chegar a 0,98% ao mês, com o lançamento do programa "Caixa Melhor Crédito". As taxas para clientes com crédito salário (que recebem pela Caixa Econômica) tiveram redução de 8,18% ao mês para 3,50%. Os demais clientes terão taxa máxima de 4,27% ao mês e mínima de 1,35%. Todos os atuais clientes do cheque especial terão taxa reduzida ao máximo de 4,27% ao mês. Na parte de cartão de crédito, a Caixa reduziu em 40% as taxas de juros anuais no rotativo para os cartões Nacional, Internacional e Gold. Em CDC, a taxa anual foi reduzida de 5,40% para 3,88% ao mês. Para clientes com conta salário, a taxa do CDC foi reduzida 4,65% para 2,39%. De acordo com a Caixa, a redução pode representar uma economia de R$ 3.500 em um empréstimo de R$ 10.000 em 24 vezes, por exemplo.
3 /8(Divulgação)
No dia 11, o Banco da Amazônia anunciou uma série de medidas para reduzir as taxas de juros praticadas pela instituição e ampliar a concessão de crédito. A taxa pré-fixada de curto prazo para crédito consignado a pessoas físicas cai para até 1,20% ao mês. O banco também retirou restrições a empresas com determinadas faixas de faturamento para obtenção de financiamentos com a finalidade de custeio e/ou comercialização não associado a investimento fixo.
4 /8(EXAME.com)
Depois da Caixa e do Banco do Brasil, o Banrisul foi o outro banco estatal reduziu os juros no crédito para pessoas físicas e empresas. O Banco do Estado do Rio Grande do Sul anunciou redução dos juros em linhas de crédito para pessoas físicas e empresas que chegam a mais de 70%. No cheque especial, por exemplo, houve corte de 74% nas taxas mínimas, de 3,22% para 0,84%. Ainda na pessoa física, o banco reduziu os juros em outros segmentos, como cartões, crédito consignado e veículos. Nos cartões, houve queda de 67% no produto consignado para o servidor público. Para empresas, o banco gaúcho baixou taxas em linhas como capital de giro, desconto de títulos e cartões. No capital de giro, por exemplo, o corte foi de 47%, com a taxa mínima caindo de 2,70% para 1,44%.
5 /8(Divulgação)
O HSBC foi o primeiro banco privado a reduzir taxas. No banco os cortes foram nas linhas de empréstimo pessoal, financiamento de veículos e crédito consignado, segundo comunicado do banco inglês à imprensa. As taxas menores começam a valer imediatamente. A taxa mínima do crédito pessoal para clientes do banco caiu de 2,45% ao mês para 1,99%. No financiamento de veículos, de 1,48% para 0,98%, mesmo nível do juro cobrado pela Caixa. No crédito consignado, com desconto em folha de pagamento, a taxa saiu de 1,59% para 0,99%.
6 /8(Pedro Armestre/AFP)
O Santander lançou um programa de incentivos a pequenas e médias empresas com redução das taxas de juros. Nele, o juro para a antecipação de recebíveis de cartões de crédito, que variava de 2,54% a 3,27% ao mês, será de 1,50% a 2%. As taxas de capital de giro, desconto de duplicatas e cheque especial também foram reduzidas. As reduções estarão disponíveis, no entanto, apenas para as empresas cujos sócios mantenham a conta de pessoa física também no banco em um programa chamado de "atendimento unificado". Nesse caso, terá redução de 50% no pacote de serviços.
7 /8(Exame/Germano Lüders)
No Bradesco, a partir do dia 23, segunda, haverá redução de taxas para pessoa física nas linhas de financiamento de veículos, de 1,35% para 0,97% ao mês, crédito pessoal, de 2,66% para o mínimo de 1,97% ao mês e CDC Bens, de 3,54% para a partir de 2,97% ao mês. Também haverá reduções também nas operações de crédito consignado ao aposentado do INSS, de 1,32% para a partir de 0,90% ao mês no Bradesco. Os cartões de crédito emitidos pelo Bradesco em parceria com as grandes redes varejistas terão taxas para parcelamento com juros a partir de 2,49% ao mês, com prazo de até 24 meses. O banco também ampliou o limite de crédito em mais 15 bilhões de reais - 9 bilhões de reais para pessoas físicas e 5 bilhões de reais para pessoas jurídicas.
8 /8(Pedro Zambarda/EXAME.com)
Também hoje o Itaú anunciou que reduzirá a taxa de juros cobrada dos clientes a partir do dia 23, segunda. O banco optou por lançar o MaxiConta Portabilidade Salário voltado a clientes que já recebem seu salário em conta corrente do banco, um pacote que traz redução de juros para os clientes de até 47%, com taxa mínima do cheque especial (LIS), que será reduzida para 1,95% ao mês. No cartão de crédito, o rotativo passará a ter taxas mínimas a partir de 3,85% ao mês. O pacote vale também para pessoas que transferirem sua conta salário para o Itaú. Para os clientes que aderirem ao pacote e usarem mais de 50% do limite do cheque especial ou do rotativo do cartão de crédito por três meses consecutivos, o banco oferecerá parcelamento do saldo com taxa a partir de 4% ao mês, em até 24 meses.
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