Negócios

7 hábitos que Google, LinkedIn e Twitter querem abandonar em 2017

A revista Fast Company entrevistou 6 funcionários dessas empresas e conta como eles querem ganhar mais produtividade neste ano

Logo do Google: engenheiro da gigante de tecnologia criou uma técnica para melhorar a qualidade da atenção das pessoas (Mark Blinch/Reuters)

Logo do Google: engenheiro da gigante de tecnologia criou uma técnica para melhorar a qualidade da atenção das pessoas (Mark Blinch/Reuters)

Luísa Melo

Luísa Melo

Publicado em 4 de fevereiro de 2017 às 08h00.

Última atualização em 4 de fevereiro de 2017 às 17h50.

São Paulo - Sabe aqueles pequenos hábitos que parecem inofensivos, mas, no fundo, roubam a produtividade? Funcionários de grandes empresas de tecnologia estão trabalhando duro para riscá-los de vez do expediente.

A revista Fast Company entrevistou 6 profissionais que atuam no Google, LinkedIn e Twitter para entender quais comportamentos eles querem eliminar para render mais no trabalho e por quê.

Veja abaixo:

1. Levar o celular (ou até o computador) para reuniões

Sara Haider, gerente sênior da área de engenharia do Periscope e Erica Lockheimer, diretora sênior de engenharia do LinkedIn, têm como resolução para 2017 resistir à tentação de checar o celular durante reuniões. E elas sabem que a tarefa é complicada.

"Quando você trabalha em plataformas como o Twitter e o Periscope, podem aparecer um monte de notificações, porque sempre está acontecendo alguma coisa no mundo", disse Sara à Fast Company.

"Não vou mais me distrair com meu laptop ou celular em reuniões", afirmou Erica. "Vou estar presente e totalmente engajada, e vou aproveitar cada momento de trabalho com times talentosos para resolver problemas e trazer novas estratégias. O resto pode esperar -  o momento é o mais importante."

2. Almoçar sozinho

Durante os dias de muito trabalho, tirar o período do almoço só para si é tentador, mas não contribui em nada para a produtividade. Pelo menos é o que pensa o coordenador de mídias sociais e eventos do LinkedIn, Ish Verduzco.

"Comer sozinho não é um respiro, é só isolamento", disse à revista americana. "Em 2017 eu vou almoçar com duas pessoas novas toda semana. Isso não só vai construir relações, mas também vai ampliar o meu conhecimento sobre o negócio", afirmou.

3. Usar o e-mail em vez falar pessoalmente ou por chat

E-mails são instrumentos importantes, principalmente quando é preciso formalizar e registrar uma mensagem. Mas, às vezes, eles podem deixar a comunicação burocrática e impessoal.

Por isso, o estrategista de produtos do Google Luke Leonhard decidiu usá-los o mínimo possível. Quando ele quer elogiar o trabalho de alguém, diz isso pessoalmente.

Quando quer falar sobre produto, agenda curtas reuniões de 10 a 15 minutos ou conversas por chat, para que o feedback chegue mais rápido ao destinatário.

"Passo menos tempo digitando freneticamente no meu teclado e mais tempo interagindo com pessoas reais, tornando o dia de trabalho muito mais divertido", contou à Fast.

4. Manter assinaturas de newsletters inúteis

A gerente sênior de parcerias musicais do Twitter Fadia Kade também não quer perder tempo procurando as mensagens importantes em sua caixa de e-mail.

Ela disse à publicação que terá como prioridade em 2017 se desconectar de todas as newsletters que ela não costuma ler regularmente para ficar mais atenta ao que de fato lhe interessa.

"Vou manter meu e-mail de trabalho organizado e livre de tumulto", afirmou.

5. Confiar em calendários de papel, post-its e na memória

Os lembretes em calendários de papel e os post-its serão deixados de lado por Wade Morgan, representante de desenvolvimento de vendas do LinkedIn.

"Vou começar a usar aplicativos para planejar minhas tarefas da semana e deixar de tomar decisões em cima da hora". Ele acha que os alertas dos calendários virtuais vão ajudá-lo a ganhar eficiência e a ser mais responsável.

Alex Josephson, líder de estratégia de marca global do Twitter, vai seguir pelo mesmo caminho. "Decidi abandonar completamente os cadernos e canetas. Usar aplicativos como o Google Keep é o melhor jeito de viajar com pouca bagagem, registrar notas, ideias e tarefas", disse.

6. Dormir pouco

David Roter, líder de desenvolvimento de agências do Twitter, cansou de fingir que dormir bem não é importante para ser produtivo. Para ganhar mais horas de sono, ele está deixando o celular distante quando está em casa e meditando pelo menos uma vez por dia - mas não abandonou o Netflix.

"Eu realmente me sinto mais esperto e focado no trabalho", contou à Fast Company.

7. Ser perfeccionista

"Já não gasto mais tempo deixando minhas apresentações internas perfeitas em cada pixel. Estou usando modelos de slides prontos para fazer minhas apresentações terem ótima aparência, sem gastar 20 minutos extras ajustando alinhamentos e escolhendo cores", disse Luke Leonhard, do Google.

Vencendo o perfeccionismo, ele pretende ganhar tempo para aprender espanhol ou yoga.

Acompanhe tudo sobre:Empresasgestao-de-negociosGoogleLinkedInprodutividade-no-trabalhoTwitter

Mais de Negócios

15 franquias baratas a partir de R$ 300 para quem quer deixar de ser CLT em 2025

De ex-condenado a bilionário: como ele construiu uma fortuna de US$ 8 bi vendendo carros usados

Como a mulher mais rica do mundo gasta sua fortuna de R$ 522 bilhões

Ele saiu do zero, superou o burnout e hoje faz R$ 500 milhões com tecnologia