O empreiteiro José Adelmário Pinheiro, o Léo Pinheiro, ex-presidente da
OAS,
foi preso nesta segunda-feira, 5. O ex-presidente da companhia foi conduzido coercitivamente e ficou preso preventivamente por ordem do juiz federal Sérgio Moro, da Operação Lava Jato. Um dos motivos para a prisão foi o
apontamento de pagamentos ilícito da OAS em obras do Metrô, emSão Paulo, e do Estádio Fonte Nova, em Salvador (BA). "Os crimes praticados pela OAS, sob a coordenação de Léo Pinheiro, não se limitaram a contratos da Petrobras, havendo fortes indicativos de que esse grupo empresarial também praticou delitos em contratações públicas de outros órgãos no território nacional e também no exterior", sustenta o pedido de prisão preventiva feito pela força-tarefa do Ministério Público Federal, em Curitiba. Por conta da investigação da Lava Jato, a OAS também havia tido R$ 2,1 bilhões bloqueados pelo Tribunal de Contas da União, referentes ao contrato de construção da Refinaria Abreu e Lima, no começo da semana. O Supremo Tribunal Federal
reverteu a decisão e liberou o valor da companhia.