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7 empresas que vão pisar no freio este ano no Brasil

Cortar, adiar, fechar, rever faz parte dos planos de algumas companhias para o Brasil em 2012. Clique nas fotos para saber quais são elas.

Petrobras (Divulgação)

Tatiana Vaz

Publicado em 9 de abril de 2012 às 07h36.

Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 16h24.

Isoladamente, o investimento de 58,8 bilhões de reais que a Petrobras pretende fazer este ano está longe de ser pequeno e pouco significativo. Porém, o número deveria ser ainda mais alto – 13,7 bilhões de reais maior para ser preciso ou quase 20% menos que os aportes realizados no ano passado. No entanto, a Petrobras nega que vá alterar o plano de investimento previsto para o período de 2011-2015 e o montante de 224,7 bilhões de dólares, segundo a companhia, está mantido.
  • 2. Braskem

    2 /6(Germano Lüders/EXAME)

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    O investimento previsto para este ano pela Braskem é outro que será menor que o realizado pela companhia no ano passado. Para este ano estão previstos aportes de 1,7 bilhão de reais, cifra 400 milhões de reais menor que a investida pela empresa no país em 2011. Em 2011, os investimentos iniciais da Braskem eram da ordem de 1,6 bilhão de reais. Outros 500 milhões de reais foram investidos pela companhia ao longo do ano para acelerar a construção de duas plantas em construção da empresa. Ao final do ano, a empresa amargou um prejuízo de 517 milhões de reais ante 1,9 bilhão de reais de lucro em 2010. A queda na demanda, o câmbio e a crise europeia foram algumas das razões do resultado negativo.
  • 3. BMW

    3 /6(Divulgação)

  • A euforia tomou conta do mercado de automóveis no país depois que a BMW anunciou que pensava abrir uma fábrica no país. Em janeiro, uma fonte no Brasil chegou até a afirmar que a montadora estava nos estágios finais de escolha do local de sua primeira fábrica na América Latina, com uma decisão esperada para fevereiro. Mas a decisão do governo de aumentar o IPI sobre os carros importados, a mesma que desanimou a Chery, ameaça adiar os planos da fabricante alemã no país. "Não iremos para o Brasil para termos prejuízo", disse diretor de produção da BMW, Frank-Peter Arndt, a jornalistas durante reunião anual do grupo, em março.
  • 4. Norsk Hydro

    4 /6(Divulgação)

    O grupo norueguês de alumínio Norsk Hydro adiou a construção de uma refinaria de alumina em Barcarena (PA), em março. O motivo, segundo a empresa, foi a incerteza relacionada ao equilíbrio de oferta/demanda a curto e médio prazos. Não saber o que será da economia mundial também contribuiu para a decisão. A expectativa era de que a refinaria começasse a produção em 2015. A Hydro tem uma fatia de 81% na refinaria de alumina CAP, depois de ter comprado a participação de 61% da Vale no projeto no ano passado.
  • 5. TNT

    5 /6(Reprodução/Google Maps)

    Depois de reportar um prejuízo de 173 milhões de euros no quarto trimestre, a companhia de logística holandesa TNT Express preferiu assumir o foco em suas operações na Europa, seu principal negócio, e deixar de escanteio suas operações em mercados emergentes, incluindo Brasil. De acordo com a empresa, os negócios em mercados emergentes contribuíram para o resultado. A empresa, que nos últimos anos expandiu seus negócios para países como Brasil, China e Índia, decidiu vender a operação indiana e hoje revê como continuará a atuar nos demais países. Mas a executiva chefe da empresa, Marie-Christine Lombard, afirmou que ainda é cedo para prever o resultado das avaliações que serão feitas nos negócios da empresa por aqui, já que o processo acabou de ser iniciado.
  • 6. Dow Brasil

    6 /6(Divulgação)

    A americana Dow Chemical fechou nesta semana a fábrica de tolueno diisocianato (TDI), em Camaçari, na Bahia, onde trabalhavam 123 pessoas. A decisão se deu depois da unidade apresentar resultados abaixo dos esperados nos últimos anos. E também pela necessidade de um novo aporte de capital na planta, inviável para a companhia no momento, para que a fábrica atingisse os padrões mundiais estabelecidos pela Dow em termos de metas de Meio Ambiente, Saúde e Segurança. A unidade estava fechada desde outubro para manutenção. No período, a "Dow conduziu uma análise minuciosa de todas as opções estratégicas", segundo a empresa.
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