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5 coisas que você deve saber sobre a Kirin, nova dona da Schincariol

Kirin possui a marca mais antiga de cerveja do Japão, e hoje atua também em alimentos e remédios

Produtos da Kirin: negócios da empresa vão muito além da cerveja à base de arroz (Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de agosto de 2011 às 20h07.

São Paulo – A Kirin anunciou, nesta segunda-feira (1/8), a compra de 50,45% da Schincariol, o que lhe garante o controle da cervejaria brasileira. Conforme antecipado pelo blog Primeiro Lugar, de EXAME, o negócio foi fechado por 3,95 bilhões de reais.

Com isso, a Kirin estreia no mercado brasileiro como a segunda maior cervejaria, atrás da gigante AmBev, e a terceira maior no mercado de bebidas não-alcóolicas. Confira, a seguir, outras informações sobre a nova dona da Schincariol:

A cerveja mais antiga do Japão

A Kirin é considerada a sexta maior cervejaria do mundo. A empresa foi fundada em julho de 1885, ainda com o nome de Japan Brewery. Em 1888, a companhia lançou a Kirin Larger, baseada no método alemão de fabricação. Ela é considerada a cerveja mais antiga do Japão, e passou a batizar a própria companhia posteriormente.

Cerveja à base de arroz

Entre as marcas da Kirin, está a Ichiban Shibori. Trata-se de uma cerveja bastante popular no Japão. Sua fabricação é feita à base de arroz, milho e outros ingredientes típicos de cerveja. A empresa se orgulha de realizar o processo com apenas uma passagem pelo filtro-prensa, o que garantiria a utilização apenas da parte mais nobre dos ingredientes.

De bebidas a remédios

A Kirin hoje é uma holding que não se limita ao setor cervejeiro (Kirin Brewery). Tendo entre seus controladores o grupo Mitsubishi, o grupo atua também no mercado de bebidas não-alcóolicas (Kirin Beverage), indústria farmacêutica (Kyowa Hakko Kirin), vinhos (Mercian), entre outros.

Neste ano, a Kirin espera uma receita total de 1,810 trilhão de ienes (cerca de 23,349 bilhões de dólares). O mercado japonês de bebidas alcóolicas deve representar 32% da cifra; já as bebidas não-alcóolicas ficariam com 19%. As operações no exterior responderiam por mais 26%; o ramo farmacêutico, por 17%; e outras atividades, por 6%.


Foco no mercado do Pacífico

Embora a compra da Schincariol seja apresentada pela Kirin como uma oportunidade “promissora”, a cervejaria japonesa faz questão de enfatizar que a Ásia e a Oceania são seus principais focos de investimento. O maior objetivo da empresa, expresso em seu plano de negócios até 2015, é crescer e se tornar líder nestas regiões.

Uma das iniciativas foi a criação de uma joint-venture na China, a China Resources Entrerprise, com o objetivo de atuar no mercado de bebidas não-alcóolicas.

Plano estratégico para os próximos quatro anos

Em maio de 2006, a Kirin anunciou um plano estratégico para praticamente dobrar de tamanho até 2015. A meta é atingir vendas de 3 trilhões de ienes (cerca de 38,7 bilhões de dólares) até esse ano. Há cinco anos, quando o plano foi lançado, o faturamento era de 1,68 trilhão de ienes.

Naquela época, a empresa já mirava no mercado externo, já que o Japão já se encontrava em um cenário de poucas perspectivas de crescimento. As vendas externas, que representavam 18% do faturamento, na ocasião, deverão passar para 30% até 2015.

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Com isso, a Kirin estreia no mercado brasileiro como a segunda maior cervejaria, atrás da gigante AmBev, e a terceira maior no mercado de bebidas não-alcóolicas. Confira, a seguir, outras informações sobre a nova dona da Schincariol:

A cerveja mais antiga do Japão

A Kirin é considerada a sexta maior cervejaria do mundo. A empresa foi fundada em julho de 1885, ainda com o nome de Japan Brewery. Em 1888, a companhia lançou a Kirin Larger, baseada no método alemão de fabricação. Ela é considerada a cerveja mais antiga do Japão, e passou a batizar a própria companhia posteriormente.

Cerveja à base de arroz

Entre as marcas da Kirin, está a Ichiban Shibori. Trata-se de uma cerveja bastante popular no Japão. Sua fabricação é feita à base de arroz, milho e outros ingredientes típicos de cerveja. A empresa se orgulha de realizar o processo com apenas uma passagem pelo filtro-prensa, o que garantiria a utilização apenas da parte mais nobre dos ingredientes.

De bebidas a remédios

A Kirin hoje é uma holding que não se limita ao setor cervejeiro (Kirin Brewery). Tendo entre seus controladores o grupo Mitsubishi, o grupo atua também no mercado de bebidas não-alcóolicas (Kirin Beverage), indústria farmacêutica (Kyowa Hakko Kirin), vinhos (Mercian), entre outros.

Neste ano, a Kirin espera uma receita total de 1,810 trilhão de ienes (cerca de 23,349 bilhões de dólares). O mercado japonês de bebidas alcóolicas deve representar 32% da cifra; já as bebidas não-alcóolicas ficariam com 19%. As operações no exterior responderiam por mais 26%; o ramo farmacêutico, por 17%; e outras atividades, por 6%.


Foco no mercado do Pacífico

Embora a compra da Schincariol seja apresentada pela Kirin como uma oportunidade “promissora”, a cervejaria japonesa faz questão de enfatizar que a Ásia e a Oceania são seus principais focos de investimento. O maior objetivo da empresa, expresso em seu plano de negócios até 2015, é crescer e se tornar líder nestas regiões.

Uma das iniciativas foi a criação de uma joint-venture na China, a China Resources Entrerprise, com o objetivo de atuar no mercado de bebidas não-alcóolicas.

Plano estratégico para os próximos quatro anos

Em maio de 2006, a Kirin anunciou um plano estratégico para praticamente dobrar de tamanho até 2015. A meta é atingir vendas de 3 trilhões de ienes (cerca de 38,7 bilhões de dólares) até esse ano. Há cinco anos, quando o plano foi lançado, o faturamento era de 1,68 trilhão de ienes.

Naquela época, a empresa já mirava no mercado externo, já que o Japão já se encontrava em um cenário de poucas perspectivas de crescimento. As vendas externas, que representavam 18% do faturamento, na ocasião, deverão passar para 30% até 2015.

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