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47 usinas de cana estão prejudicadas por protestos, diz Unica

Entidade que representa as unidades produtoras do centro-sul do Brasil destacou que 34 usinas mineiras suspenderam as vendas de etanol

Usinas de cana: exportações brasileiras de açúcar e etanol também já foram impactadas pela greve dos caminhoneiros (Paulo Fridman/Bloomberg)
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Reuters

Publicado em 24 de maio de 2018 às 16h50.

Última atualização em 24 de maio de 2018 às 16h54.

São Paulo - Ao menos 47 usinas nos Estados de Minas Gerais, Paraná e São Paulo estão com as atividades de colheita de cana ou de produção e vendas de açúcar e etanol prejudicadas pela onda de protestos de caminhoneiros em todo o Brasil, que reduziram a oferta de combustíveis, afirmou a União da Indústria de Cana-de-açúcar (Unica) nesta quinta-feira.

A entidade, que representa as unidades produtoras do centro-sul do Brasil, destacou que 34 usinas mineiras suspenderam as vendas de etanol, três paranaenses reduziram as operações de produção e dez paulistas estão paradas sem produzir nem vender.

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Em nota, a Unica disse que "o transporte rodoviário de cana, bem como a distribuição de açúcar e etanol, está parado em algumas regiões pelos bloqueios nas estradas e pela falta de abastecimento de diesel nos caminhões".

"Até o transporte ferroviário apresenta dificuldades, visto que muitos dos seus equipamentos utilizam diesel ."

Segundo a Unica, as exportações brasileiras de açúcar e etanol também já foram impactadas pela greve dos caminhoneiros.

"Os embarques atuais estão sendo feitos com produtos em estoque nos terminais portuários. A situação destes estoques também não é muito favorável, pois estão com níveis já perto do zero, fazendo com que navios nomeados fiquem esperando para atracar no porto de Santos."

Na avaliação da Unica, caso não seja restabelecida a normalidade no abastecimento, "todos os embarques de açúcar e etanol serão paralisados".

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