18 anúncios de demissões em massa feitos em 2013
Muitas companhias começaram o ano cortando funcionários; veja, a seguir, algumas que já confirmaram que vão demitir neste e nos próximos anos:
Daniela Barbosa
Publicado em 13 de fevereiro de 2013 às 05h12.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 15h45.
São Paulo - Na semana passada, o conglomerado alemão ThyssenKrupp anunciou que vai cortar mais de 2.000 empregos na divisão Steel Europe como parte de um plano para economizar cerca de 500 milhões de euros. A divisão possui mais de 27.000 funcionários. As demissões devem ocorrer durante o ano fiscal 2014/2015 da companhia.
O Cirque du Soleil anunciou que vai dispensar 400 pessoas nas próximas semanas, ou seja, quase 10% de sua força de trabalho, como forma de reduzir seus crescentes custos. A companhia, que desde sua fundação, há 29 anos, passou de um pequeno grupo de artistas de rua em Montreal a um negócio que em 2012 faturou pouco mais de1 bilhão de dólares, afirmou que as demissões não são uma declaração de crise.
A Telefónica Czech Republic, unidade tcheca da gigante espanhola Telefónica, pretende cortar em 2013 até 10% do seu quadro de 5.862 funcionários, em meio aos esforços para se adapta ao mercado competitivo.
A Nokia anunciou que pretende eliminar mais de 1.000 postos de trabalho na área de tecnologia da informação como parte do plano de reestruturação para estancar a sangria financeira. A fabricante finlandesa de celulares vai transferir 820 funcionários para a HCL Technologies e Tata Consultancy Services e cortar 300 posições no total.
O empresário Eike Batista começou o ano de 2013 promovendo algumas mudanças na OGX, empresa responsável por cerca de 70% do faturamento do grupo EBX, do empresário. Segundo a coluna Radar, de Veja, 30 pessoas da companhia foram demitidas em janeiro.
O banco espanhol Bankia cortará 4.500 postos de trabalho em sua reestruturação, um número menor que o anunciado inicialmente, segundo o acordo entre sindicatos e a direção da empresa na última semana. De acordo com o sindicato, o banco vai priorizar demissões voluntárias, além de aumentar o valor das indenizações em razão de demissão em cerca de 30 dias por ano trabalhado.
Também em janeiro, a Fiat pediu que o governo italiano aprove um programa especial de demissões em sua fábrica em Melfi, no sul da Itália, para que a montadora possa reestruturar a unidade antes do início da produção de novos modelos, disse a companhia. O programa temporário de demissões, que teve início neste mês, durará até o fim de 2014 e permitirá que a Fiat interrompa suas duas linhas de produção na fábrica.
O Barclays anunciou que vai cortar pelo menos 70 postos de trabalho de sua unidade de banco de investimento na Ásia. A decisão faz parte de uma revisão estratégica global iniciada pelo presidente-executivo Antony Jenkins, segundo a Reuters. Para o mercado, o Barclays poderia reduzir em 15% da equipe de banco de investimento em todo o mundo, o que equivale a 3.500 pessoas.
O banco alemão planeja demitir entre 4.000 e 6.000 pessoas até 2016. O número exato, no entanto, será decidido durante negociações com os trabalhadores, que começarão provavelmente em neste mês. O grupo financeiro tem cerca de 58.000 trabalhadores, mais de 44.000 na Alemanha.
A montadora francesa Renault anunciou no mês passado que pretende cortar 7.500 funcionários até o fim de 2016 para melhorar seu resultado e possibilitar contratações que precisará fazer no período. Do total, 5.7000 empregos deverão ser eliminados naturalmente, à medida que os funcionários da Renault se aposentarem, saírem espontaneamente ou por meio de planos de aposentadoria antecipada para os que ocupam funções fisicamente mais exigentes.
A Anglo American Platinum, maior produtora de platina no mundo, vai paralisar duas minas na África do Sul, venderá outra e com a decisão, vai cortar 14.000 postos de trabalho para restaurar sua lucratividade.
O Morgan Stanley, sexto maior banco norte-americano em ativos, vai reduzir seu quadro de funcionários em Dubai dentro do plano global de diminuir custos. A maior parte das demissões ocorre na divisão de ações da instituição financeira. O banco planeja cortar 1.600 empregos em todo o mundo, muitos deles da área de títulos, segundo a Reuters.
A montadora japonesa Honda pretende cortar cerca de 800 postos de trabalho em sua fábrica próxima à Swindon, no sudeste da Inglaterra, por queda na demanda por seus veículos na Europa continental. A companhia, que produz o Honda Civic na fábrica, afirmou que fará uma consulta formal com os funcionários sobre os cortes que serão realizados no segundo trimestre de 2013. A Honda emprega cerca de 3.500 funcionários na unidade.
A Hewlett-Packard (HP) afirmou que está fechando sua operação de software empresariais em Ruesselsheim, Alemanha, e c ortando pelo menos 850 empregos. A instalação alemã emprega 1.100 pessoas, mas a HP disse que 250 funcionários terão a oportunidade de serem transferidos para parceiros da HP ou clientes.
American Express deve r eduzir em 8,5% o número de seus funcionários, o que representar cerca de 5.400 demissões, neste ano. Segundo a administradora de cartões, as demissões devem gerar custo de 400 milhões de dólares para a empresa. Segundo Kenneth Chenault, presidente da companhia, os cortes devem ocorrer na divisão de viagens da American Express.
A montadora americana Ford Motor , que teve um de seus anos mais lucrativos na América do Norte em 2012, planeja contratar 2.200 trabalhadores assalariados neste ano, principalmente para os setores de desenvolvimento de produtos, montagem e tecnologia da informação.
O Santander vai eliminar 3.000 empregos após a planejada fusão com a subsidiária Banesto. A instituição anunciou no ano passado planos de absorver totalmente a marca Banesto, que tem 110 anos, fechando 700 agências para cortar custos de longo prazo.
A rede espanhola de hotéis Parador vai demitir 350 funcionários. Em novembro do ano passado, a rede já havia anunciado que iria demitir 644 trabalhadores e fechar até sete hotéis depois da queda nas taxas de ocupação de 70% em 2007 para 52% em 2012.
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