São Paulo - Na semana passada, o conglomerado alemão ThyssenKrupp anunciou que vai cortar mais de 2.000 empregos na divisão Steel Europe como parte de um plano para economizar cerca de 500 milhões de euros. A divisão possui mais de 27.000 funcionários. As demissões devem ocorrer durante o ano fiscal 2014/2015 da companhia.
O Cirque du Soleil anunciou que vai dispensar 400 pessoas nas próximas semanas, ou seja, quase 10% de sua força de trabalho, como forma de reduzir seus crescentes custos. A companhia, que desde sua fundação, há 29 anos, passou de um pequeno grupo de artistas de rua em Montreal a um negócio que em 2012 faturou pouco mais de1 bilhão de dólares, afirmou que as demissões não são uma declaração de crise.
A Telefónica Czech Republic, unidade tcheca da gigante espanhola Telefónica, pretende cortar em 2013 até 10% do seu quadro de 5.862 funcionários, em meio aos esforços para se adapta ao mercado competitivo.
A Nokia anunciou que pretende eliminar mais de 1.000 postos de trabalho na área de tecnologia da informação como parte do plano de reestruturação para estancar a sangria financeira. A fabricante finlandesa de celulares vai transferir 820 funcionários para a HCL Technologies e Tata Consultancy Services e cortar 300 posições no total.
O empresário Eike Batista começou o ano de 2013 promovendo algumas mudanças na OGX, empresa responsável por cerca de 70% do faturamento do grupo EBX, do empresário. Segundo a coluna Radar, de Veja, 30 pessoas da companhia foram demitidas em janeiro.
O banco espanhol Bankia cortará 4.500 postos de trabalho em sua reestruturação, um número menor que o anunciado inicialmente, segundo o acordo entre sindicatos e a direção da empresa na última semana. De acordo com o sindicato, o banco vai priorizar demissões voluntárias, além de aumentar o valor das indenizações em razão de demissão em cerca de 30 dias por ano trabalhado.
Também em janeiro, a Fiat pediu que o governo italiano aprove um programa especial de demissões em sua fábrica em Melfi, no sul da Itália, para que a montadora possa reestruturar a unidade antes do início da produção de novos modelos, disse a companhia. O programa temporário de demissões, que teve início neste mês, durará até o fim de 2014 e permitirá que a Fiat interrompa suas duas linhas de produção na fábrica.
O Barclays anunciou que vai cortar pelo menos 70 postos de trabalho de sua unidade de banco de investimento na Ásia. A decisão faz parte de uma revisão estratégica global iniciada pelo presidente-executivo Antony Jenkins, segundo a Reuters. Para o mercado, o Barclays poderia reduzir em 15% da equipe de banco de investimento em todo o mundo, o que equivale a 3.500 pessoas.
O banco alemão planeja demitir entre 4.000 e 6.000 pessoas até 2016. O número exato, no entanto, será decidido durante negociações com os trabalhadores, que começarão provavelmente em neste mês. O grupo financeiro tem cerca de 58.000 trabalhadores, mais de 44.000 na Alemanha.
A montadora francesa Renault anunciou no mês passado que pretende cortar 7.500 funcionários até o fim de 2016 para melhorar seu resultado e possibilitar contratações que precisará fazer no período. Do total, 5.7000 empregos deverão ser eliminados naturalmente, à medida que os funcionários da Renault se aposentarem, saírem espontaneamente ou por meio de planos de aposentadoria antecipada para os que ocupam funções fisicamente mais exigentes.
A Anglo American Platinum, maior produtora de platina no mundo, vai paralisar duas minas na África do Sul, venderá outra e com a decisão, vai cortar 14.000 postos de trabalho para restaurar sua lucratividade.
O Morgan Stanley, sexto maior banco norte-americano em ativos, vai reduzir seu quadro de funcionários em Dubai dentro do plano global de diminuir custos. A maior parte das demissões ocorre na divisão de ações da instituição financeira. O banco planeja cortar 1.600 empregos em todo o mundo, muitos deles da área de títulos, segundo a Reuters.
A montadora japonesa Honda pretende cortar cerca de 800 postos de trabalho em sua fábrica próxima à Swindon, no sudeste da Inglaterra, por queda na demanda por seus veículos na Europa continental. A companhia, que produz o Honda Civic na fábrica, afirmou que fará uma consulta formal com os funcionários sobre os cortes que serão realizados no segundo trimestre de 2013. A Honda emprega cerca de 3.500 funcionários na unidade.
A Hewlett-Packard (HP) afirmou que está fechando sua operação de software empresariais em Ruesselsheim, Alemanha, e cortando pelo menos 850 empregos. A instalação alemã emprega 1.100 pessoas, mas a HP disse que 250 funcionários terão a oportunidade de serem transferidos para parceiros da HP ou clientes.
American Express deve reduzir em 8,5% o número de seus funcionários, o que representar cerca de 5.400 demissões, neste ano. Segundo a administradora de cartões, as demissões devem gerar custo de 400 milhões de dólares para a empresa. Segundo Kenneth Chenault, presidente da companhia, os cortes devem ocorrer na divisão de viagens da American Express.
A montadora americana Ford Motor, que teve um de seus anos mais lucrativos na América do Norte em 2012, planeja contratar 2.200 trabalhadores assalariados neste ano, principalmente para os setores de desenvolvimento de produtos, montagem e tecnologia da informação.
O Santander vai eliminar 3.000 empregos após a planejada fusão com a subsidiária Banesto. A instituição anunciou no ano passado planos de absorver totalmente a marca Banesto, que tem 110 anos, fechando 700 agências para cortar custos de longo prazo.
A rede espanhola de hotéis Parador vai demitir 350 funcionários. Em novembro do ano passado, a rede já havia anunciado que iria demitir 644 trabalhadores e fechar até sete hotéis depois da queda nas taxas de ocupação de 70% em 2007 para 52% em 2012.
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