12 negócios bilionários fechados no Brasil em 2013
Entre fusões e aquisições, veja algumas das operações que movimentaram bilhões de reais por aqui
Daniela Barbosa
Publicado em 30 de dezembro de 2013 às 05h12.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 15h20.
São Paulo – O ano de 2013 foi recheado de grandes aquisições e fusões no Brasil e no mundo. No mercado brasileiro, alguns negócios movimentaram bilhões de reais. Veja, a seguir, 12 grandes operações fechadas por aqui neste ano:
O JBS, maior empresa de carnes do mundo, comprou a Seara Brasil, divisão de aves, suínos e alimentos processados da Marfrig Alimentos, em um negócio de 5,85 bilhões de reais.
Com o negócio, o JBS passa a ter uma capacidade de abate diário de 12 milhões de aves por dia e torna-se a líder global no setor de aves, sendo que a empresa já lidera o mercado de carnes bovinas no mundo. A intenção do negócio havia sido antecipada em 1º maio de 2013 pela revista EXAME.
Com o negócio, o JBS passa a ter uma capacidade de abate diário de 12 milhões de aves por dia e torna-se a líder global no setor de aves, sendo que a empresa já lidera o mercado de carnes bovinas no mundo. A intenção do negócio havia sido antecipada em 1º maio de 2013 pela revista EXAME.
Em abril, a Kroton Educacional e a Anhanguera Educacional anunciaram acordo de associação. A combinação das companhias se deu mediante a incorporação de ações das duas empresas. A operação movimentou 5,6 bilhões de reais. Segundo o Cade, a fusão das empresas representa riscos de concentração em mercados de ensino presencial e à distância no Brasil e pode exigir eventuais restrições.
O grupo britânico de mídia e educação Pearson comprou Grupo Multi, maior fornecedor de serviços de ensino de inglês para adultos no Brasil, buscando fortalecer sua presença no país. A Pearson adquiriu a companhia dona da rede Wizard por 1,7 bilhão de reais.
A Oi e a Portugal Telecom anunciaram acordo preliminar para uma fusão de suas operações que prevê um aumento de capital de pelo menos 7 bilhões de reais na operadora brasileira. A operação deu origem à CorpCo, uma multinacional com cerca de 100 milhões de clientes, e permitirá captura de sinergias de cerca de 5,5 bilhões de reais.
Em junho, a Petrobras e o Banco BTG Pactual anunciaram parceria, na proporção de 50% cada, para exploração e produção (E&P) de óleo e gás na África. De acordo com comunicado, a constituição da joint venture se deu mediante a compra, pelo BTG Pactual, de 50% das ações da Petrobras Oil & Gas B.V. (PO&G), no valor 3,3 bilhões de reais.
O Itaú comprou a Credicard do banco Citibank por 2,9 bilhões de reais. O potencial do negócio para o comprador é imenso. Além do Itaú e Citi já compartilharam o controle sobre a Credicard no passado, em uma parceria desfeita em 2006, a Credicard tem 7 milhões de cartões, estima o mercado, e teria sido responsável por cerca de 4,5% das transações feitas por brasileiros no exterior, um número que beirou aos 500 bilhões de reais em 2011.
Também em setembro, a Vale anunciou a venda de 35,9% de sua empresa de logística VLI para a japonesa Mitsui e o fundo de investimentos do FGTS, administrado pela Caixa Econômica Federal, por 2,7 bilhões de reais. Na semana passada, a mineradora celebrou acordo com um fundo gerido pela Brookfield Asset Management (Brookfield) para vender mais 26,5% de sua participação na VLI, por 2 bilhões de reais.
A Gafisa assinou contrato para vender de 70% da Alphaville para as empresas de private equity Blackstone e Pátria Investimentos por 1,4 bilhão de reais.
A revista EXAME antecipou o favoritismo do Blackstone na compra, em matéria publicada na edição nº 1041, de 15 de maio.
A revista EXAME antecipou o favoritismo do Blackstone na compra, em matéria publicada na edição nº 1041, de 15 de maio.
Em setembro, a Extrafarma, varejista que atua nas regiões Norte e Nordeste, foi adquirida pela Ultrapar em um negócio que movimentou 1 bilhão de reais. Segundo a Ultrapar, a operação abre uma nova frente de criação de valor para a companhia, principalmente através de maior envergadura na expansão de lojas da Extrafarma.
A Coca-Cola Femsa, uma joint venture entre a Coca-Cola e a varejista mexicana e engarrafadora Femsa, anunciou em agosto acordo para a compra de 100% do controle acionário da indústria de bebidas brasileira Spaipa, por 1,8 bilhão de dólares.
O acordo representa mais um passo da companhia na consolidação no Sistema Coca-Cola Brasil, segundo uma nota divulgada pela empresa, que já é a maior desse sistema.
O acordo representa mais um passo da companhia na consolidação no Sistema Coca-Cola Brasil, segundo uma nota divulgada pela empresa, que já é a maior desse sistema.
A LLX e a gestora de ativos EIG formalizaram, em setembro, o acordo que garantiu a troca de controle da empresa de logística fundada por Eike Batista.
O negócio envolveu a injeção de 1,3 bilhão de reais na LLX, o que diluiu a participação de Eike no negócio, que ficou como acionista minoritário.
O negócio envolveu a injeção de 1,3 bilhão de reais na LLX, o que diluiu a participação de Eike no negócio, que ficou como acionista minoritário.