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Zimbábue prende homem ligado à morte de leão Cecil

No sábado, três sul-africanos foram acusados por uma corte de capturar ilegalmente as palancas-negras, um tipo de antílope, e tentar exportá-las sem permissão


	O Leão Cecil no Zimbábue (2012): Charity Charamba, porta-voz da polícia, disse à Reuters que Bronkhorst foi preso na segunda-feira na cidade de Bulawayo e que irá comparecer ao tribunal da cidade de Beitbridge, no sul do país, na quarta-feira
 (AFP)

O Leão Cecil no Zimbábue (2012): Charity Charamba, porta-voz da polícia, disse à Reuters que Bronkhorst foi preso na segunda-feira na cidade de Bulawayo e que irá comparecer ao tribunal da cidade de Beitbridge, no sul do país, na quarta-feira (AFP)

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Da Redação

Publicado em 15 de setembro de 2015 às 16h27.

Harare - A polícia do Zimbábue prendeu nesta terça-feira um caçador local ligado à morte do leão Cecil, um patrimônio nacional, em julho, desta vez acusado de transportar 29 palancas-negras sem permissão e de ser cúmplice no contrabando dos animais.

Theo Bronkhorst já tem julgamento marcado para 28 de setembro pela acusação de ter violado regras de caça ao ajudar um dentista norte-americano a matar Cecil, um raro leão de juba negra de 13 anos de idade, nas proximidades do parque Hwange. A morte do leão despertou revolta mundial.

Charity Charamba, porta-voz da polícia, disse à Reuters que Bronkhorst foi preso na segunda-feira na cidade de Bulawayo e que irá comparecer ao tribunal da cidade de Beitbridge, no sul do país, na quarta-feira.

No sábado, três sul-africanos foram acusados por uma corte de capturar ilegalmente as palancas-negras, um tipo de antílope, e tentar exportá-las sem permissão.

A polícia afirma que os três levaram as palancas-negras de um parque de caça particular na estância de Victoria Falls no dia 11 de setembro e foram até um ponto de cruzamento ilegal no rio Limpopo, em Beitbridge.

O crime foi descoberto quando os caminhões com os animais ficaram atolados no rio, o que levou à prisão dos três homens.

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