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Zimbábue declara várias regiões em estado de catástrofe

Os depósitos de água ficaram meio vazios, mais de 16.000 vacas morreram pela seca e 75% das colheitas se perderam, segundo o ministro

Seca e fome: "No total, 2,44 milhões de pessoas se encontram em situação de insegurança alimentar" (Philimon Bulawayo / Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de fevereiro de 2016 às 10h56.

O presidente zimbabuano , Robert Mugabe, decretou nesta sexta-feira estado de catástrofe natural em várias regiões do país, onde 25% da população sofre de carência alimentar devido à seca.

Segundo o ministro de Governos Locais e Obras Públicas, Saviour Kasukuwere, a medida afeta as regiões rurais.

"No total, 2,44 milhões de pessoas se encontram em situação de insegurança alimentar", declarou.

Os depósitos de água ficaram meio vazios, mais de 16.000 vacas morreram pela seca e 75% das colheitas se perderam, segundo o ministro.

Nas zonas rurais, os habitantes são obrigados a consumir frutas silvestres ou reduzir a comida.

Kasukuwere diz que o nível das chuvas na maior parte do território é 75% menor que o normal.

Mugabe acha que as sanções impostas pelos países ocidentais devido às violações dos direitos humanos no Zimbábue contribuíram para a queda da produção agrícola.

Seus detratores afirmam que a agricultura se deteriorou pela reforma agrária lançada em 2000, que redistribuiu entre os negros as terras dos fazendeiros brancos.

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"No total, 2,44 milhões de pessoas se encontram em situação de insegurança alimentar", declarou.

Os depósitos de água ficaram meio vazios, mais de 16.000 vacas morreram pela seca e 75% das colheitas se perderam, segundo o ministro.

Nas zonas rurais, os habitantes são obrigados a consumir frutas silvestres ou reduzir a comida.

Kasukuwere diz que o nível das chuvas na maior parte do território é 75% menor que o normal.

Mugabe acha que as sanções impostas pelos países ocidentais devido às violações dos direitos humanos no Zimbábue contribuíram para a queda da produção agrícola.

Seus detratores afirmam que a agricultura se deteriorou pela reforma agrária lançada em 2000, que redistribuiu entre os negros as terras dos fazendeiros brancos.

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