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Zimbábue começa a retirar cidadãos da África do Sul

Mais de 100 crianças são os primeiros dos 700 cidadãos do Zimbábue que deixarão o território sul-africano devido à onda de ataques xenófobos

Uma mulher segura a bandeira da África do Sul: milhares de estrangeiros tiveram que abandonar suas casas (REUTERS/Rogan Ward)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de abril de 2015 às 13h33.

Harare - Mais de 100 crianças são os primeiros dos 700 cidadãos do Zimbábue que deixarão o território sul-africano neste domingo para retornar ao seu país devido à onda de ataques xenófobos na África do Sul , informaram fontes diplomáticas.

Aproximadamente 1.500 cidadãos do Zimbábue pediram para deixar Durban, um dos principais portos da África do Sul, onde foram registrados ataques contra estrangeiros nas últimas semanas, nos quais morreram sete pessoas.

Em função da violência, milhares de estrangeiros tiveram que abandonar suas casas.

O embaixador do Zimbábue na África do Sul, Isaac Moyo, disse que mais pessoas ainda esperam para solicitar saída da África do Sul.

"Sete ônibus levarão o primeiro grupo diretamente ao Zimbábue", disse o embaixador ao semanário "Sunday News".

"Os números são enormes. Há uma quantidade elevada de zimbabuanos aqui em Durban e não fechamos as portas. Estamos aceitando os que ainda estão chegando", disse Moyo em um acampamento de deslocados em Durban.

Os ônibus partiram para o posto fronteiriço de Beitbridge, onde aguardarão membros da unidade de proteção civil do Zimbábue e da Organização Internacional de Migrações (OIM), para então entrar no país pelo sul.

Dos quatro estrangeiros mortos nos ataques racistas, dois deles seriam zimbabuanos, uma mulher e uma criança, segundo a imprensa local.

Centenas de zimbabuanos residentes na África do Sul se viram obrigados a deixar seus lares e vivem agora em um acampamento instalado nos arredores de Durban, em Chatsworth. Outros abandonaram suas casas e estão dormindo nas ruas.

Calcula-se que mais de um milhão de zimbabuanos moram e trabalham, a maioria de forma ilegal, na África do Sul.

Centenas de milhares de zimbabuanos migraram para a África do Sul desde 2000 para escapar das tensões políticas e de uma crise econômica de longa duração em seu país.

O presidente do Zimbábue, Robert Mugabe, criticou ontem a violência na África do Sul e exigiu que todos os africanos sejam tratados com "dignidade" onde estiverem no continente.

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Aproximadamente 1.500 cidadãos do Zimbábue pediram para deixar Durban, um dos principais portos da África do Sul, onde foram registrados ataques contra estrangeiros nas últimas semanas, nos quais morreram sete pessoas.

Em função da violência, milhares de estrangeiros tiveram que abandonar suas casas.

O embaixador do Zimbábue na África do Sul, Isaac Moyo, disse que mais pessoas ainda esperam para solicitar saída da África do Sul.

"Sete ônibus levarão o primeiro grupo diretamente ao Zimbábue", disse o embaixador ao semanário "Sunday News".

"Os números são enormes. Há uma quantidade elevada de zimbabuanos aqui em Durban e não fechamos as portas. Estamos aceitando os que ainda estão chegando", disse Moyo em um acampamento de deslocados em Durban.

Os ônibus partiram para o posto fronteiriço de Beitbridge, onde aguardarão membros da unidade de proteção civil do Zimbábue e da Organização Internacional de Migrações (OIM), para então entrar no país pelo sul.

Dos quatro estrangeiros mortos nos ataques racistas, dois deles seriam zimbabuanos, uma mulher e uma criança, segundo a imprensa local.

Centenas de zimbabuanos residentes na África do Sul se viram obrigados a deixar seus lares e vivem agora em um acampamento instalado nos arredores de Durban, em Chatsworth. Outros abandonaram suas casas e estão dormindo nas ruas.

Calcula-se que mais de um milhão de zimbabuanos moram e trabalham, a maioria de forma ilegal, na África do Sul.

Centenas de milhares de zimbabuanos migraram para a África do Sul desde 2000 para escapar das tensões políticas e de uma crise econômica de longa duração em seu país.

O presidente do Zimbábue, Robert Mugabe, criticou ontem a violência na África do Sul e exigiu que todos os africanos sejam tratados com "dignidade" onde estiverem no continente.

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