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Zelensky se reúne com líderes europeus e da Otan antes do retorno de Trump

A pequena reunião de cúpula informal na residência oficial de Mark Rutte acontece apenas cinco semanas antes do retorno de Donald Trump à presidência dos Estados Unidos

O presidente da Ucrânia, Volodimir Zelensky, e o secretário-geral da Otan, Mark Rutte, em Bruxelas em 17 de outubro de 2024 (AFP)
AFP

Agência de notícias

Publicado em 18 de dezembro de 2024 às 10h31.

Última atualização em 18 de dezembro de 2024 às 10h44.

O secretário-geral da Otan, Mark Rutte, terá nesta quarta-feira, 18, uma reunião informal com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, e outros líderes europeus para discutir os "próximos passos" do conflito com a Rússia.

A pequena reunião de cúpula informal na residência oficial de Rutte em Bruxelas acontece apenas cinco semanas antes do retorno de Donald Trump à presidência dos Estados Unidos.

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A reunião deveria ter a participação de vários chefes de Governo, como a italiana Giorgia Meloni, o polonês Donald Tusk e o alemão Olaf Scholz.

O Reino Unido será representado pelo ministro das Relações Exteriores, David Lammy, enquanto a UE será representada pela presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e pelo presidente do Conselho Europeu, António Costa.

A presença do presidente da França, Emmanuel Macron , havia sido mencionada, mas a decisão do chefe de Estado de viajar à ilha de Mayotte, devastada por um ciclone, deixa sua participação em suspense.

Em várias capitais europeias, os primeiros contatos tímidos já começaram a considerar o envio de tropas à Ucrânia para assegurar um possível cessar-fogo entre Kiev e Moscou.

"Oficialmente, isto não está na agenda, mas como teremos muitas pessoas importantes na mesma sala, não podemos descartar", disse uma fonte diplomática da Otan.

Ao discursar na terça-feira no Parlamento italiano, Meloni disse que a reunião em Bruxelas era uma "oportunidade importante para discutir o futuro do conflito".

Nesta quarta-feira, no Parlamento Europeu, Von der Leyen disse que o reforço das capacidades ucranianas era "não apenas um imperativo moral, mas também um imperativo estratégico".

Para Von der Leyen , "o mundo está olhando. Nossos amigos e sobretudo os nossos adversários observam com muito cuidado como mantemos o nosso apoio à Ucrânia".

Para a Ucrânia, o cenário envolve uma corrida contra o tempo, já que Trump insiste em um acordo para acabar com a guerra (que ele promete resolver em 24 horas) e insinua a possibilidade de suspender a ajuda militar a Kiev.

As autoridades ucranianas, que rejeitavam a ideia de uma negociação de paz com a Rússia, agora admitem a possibilidade, desde que a segurança do país seja garantida.

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