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Xinhua completa 80 anos a serviço do Partido Comunista chinês

A agência de notícias "deve trabalhar a favor da construção de um socialismo de características chinesas e desenvolver um conceito marxista da informação"

A Xinhua tem 11.000 funcionários atualmente (Stan Honda/AFP)
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Da Redação

Publicado em 7 de novembro de 2011 às 10h07.

Pequim - A Xinhua (Nova China) celebrou nesta segunda-feira 80 anos com uma cerimônia solene, na qual autoridades destacaram que a agência de notícias, agora com novas tecnologias de informação, deve prosseguir mais do que nunca a serviço do Partido Comunista.

Em um discurso repleto de referências aos dirigentes Mao Tse Tung, Deng Xiaoping, Jiang Zemin e Hu Jintao, o presidente da Xinhua, Li Congjun - membro do Comitê Central do PCC e com grau de ministro -, declarou que agência sempre esteve, nos 80 anos, à altura das expectativas do Partido Comunista"

No momento em que a Xinhua tem grandes ambições internacionais, seu presidente afirmou que a agência "deve trabalhar a favor da construção de um socialismo de características chinesas e desenvolver um conceito marxista da informação".

Li Changchun, o "senhor propaganda" do Comitê Permanente do Bureau Político - instância suprema do poder na China -, fez um discurso no qual recordou as missões da agência.

Ele destacou as conclusões da última Plenária do PCC, em outubro, sobre a "reforma cultural", ou seja, um maior controle dos meios de comunicação em todos os suportes, quando o regime mostra inquietação com as crescentes liberdades proporcionadas pela internet e as redes sociais.


Os diretores dos grandes sites de busca, como Baidu e Sina, receberam recentemente as visitas das autoridades de propagada do governo, encabeçadas pelo próprio Li Changchun.

"A Xinhua tem uma importante responsabilidade na difusão de resoluções desta plenária", afirmou Li, que considera esta uma "prioridade".

Desde 2008, com os Jogos Olímpicos, Pequim determinou que a agência - assim como a emissora de televisão CCTV e o Diário do Povo - se tornasse um instrumento do "soft power" com o qual a China espera fazer sua voz ser ouvida no mundo.

A agência foi criada em 1931 pelo Partido Comunista como nome de Red China. Seis anos depois, com a Longa Marcha de Mao, teve o nome alterado.

Atualmente tem 162 escritórios no mundo e espera chegar a 200 em 2020.

A agência, que divulga informações em oito idiomas (chinês, inglês, francês, russo, espanhol, árabe, português, japonês) tem mais de 11.000 funcionários, sendo 5.000 jornalistas.

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Pequim - A Xinhua (Nova China) celebrou nesta segunda-feira 80 anos com uma cerimônia solene, na qual autoridades destacaram que a agência de notícias, agora com novas tecnologias de informação, deve prosseguir mais do que nunca a serviço do Partido Comunista.

Em um discurso repleto de referências aos dirigentes Mao Tse Tung, Deng Xiaoping, Jiang Zemin e Hu Jintao, o presidente da Xinhua, Li Congjun - membro do Comitê Central do PCC e com grau de ministro -, declarou que agência sempre esteve, nos 80 anos, à altura das expectativas do Partido Comunista"

No momento em que a Xinhua tem grandes ambições internacionais, seu presidente afirmou que a agência "deve trabalhar a favor da construção de um socialismo de características chinesas e desenvolver um conceito marxista da informação".

Li Changchun, o "senhor propaganda" do Comitê Permanente do Bureau Político - instância suprema do poder na China -, fez um discurso no qual recordou as missões da agência.

Ele destacou as conclusões da última Plenária do PCC, em outubro, sobre a "reforma cultural", ou seja, um maior controle dos meios de comunicação em todos os suportes, quando o regime mostra inquietação com as crescentes liberdades proporcionadas pela internet e as redes sociais.


Os diretores dos grandes sites de busca, como Baidu e Sina, receberam recentemente as visitas das autoridades de propagada do governo, encabeçadas pelo próprio Li Changchun.

"A Xinhua tem uma importante responsabilidade na difusão de resoluções desta plenária", afirmou Li, que considera esta uma "prioridade".

Desde 2008, com os Jogos Olímpicos, Pequim determinou que a agência - assim como a emissora de televisão CCTV e o Diário do Povo - se tornasse um instrumento do "soft power" com o qual a China espera fazer sua voz ser ouvida no mundo.

A agência foi criada em 1931 pelo Partido Comunista como nome de Red China. Seis anos depois, com a Longa Marcha de Mao, teve o nome alterado.

Atualmente tem 162 escritórios no mundo e espera chegar a 200 em 2020.

A agência, que divulga informações em oito idiomas (chinês, inglês, francês, russo, espanhol, árabe, português, japonês) tem mais de 11.000 funcionários, sendo 5.000 jornalistas.

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