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Xi Jinping visita principais veículos de comunicação do país

Os meios mais emblemáticos do país receberam nesta sexta-feira o presidente, que apareceu ao lado do chefe de propaganda do Partido Comunista chinês

O presidente chinês, Xi Jinping: Xi pediu aos jornalistas que realizem "mais pesquisa de campo" e escrevam histórias que "o público goste de ler" (Johannes Eisele/AFP)
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Da Redação

Publicado em 19 de fevereiro de 2016 às 11h59.

Pequim - O presidente da China , Xi Jinping, realizou nesta sexta-feira um incomum "tour" pelas redações dos principais veículos de comunicação do país, sob controle do Estado, em um momento no qual o governo intensificou sua campanha para conter a dissidência e reprimir qualquer crítica.

Os meios mais emblemáticos do país -a agência de notícias "Xinhua", o "Jornal do Povo" e a rede de televisão estatal "CCTV" - receberam nesta sexta-feira o presidente, que apareceu ao lado do chefe de propaganda do Partido Comunista chinês (PCCh), Liu Yunshan, e outros membros da formação.

Em uma incomum visita, a primeira realizada desde que assumiu o poder há três anos, Xi pediu aos jornalistas que realizem "mais pesquisa de campo" e escrevam histórias que "o público goste de ler", como publicaram estes meios nas informações que divulgaram como "exclusivas" ao longo do dia.

Seu "tour" matutino ocorre quando a China vive a pior onda de corte de liberdades desde os anos 90, segundo denunciam organizações de direitos humanos.

Os jornalistas locais são também vítimas desta repressão e muitos abandonaram seus postos de trabalho pelas pressões, enquanto outros foram detidos, inclusive, quando tentavam se exilar foram do país, como ocorreu com Li Xin, que viajou recentemente à Tailândia na busca de asilo político e acabou em uma delegacia chinesa.

Em sua passagem pelas redações, que o "Jornal do Povo" descreveu como uma "visita de inspeção", Xi se reuniu com diretores e alguns editores.

Os meios planejaram a visita do presidente até o último detalhe e, segundo a Agência Efe pôde comprovar, o grupo do "Jornal do Povo" (que aglomera o jornal em papel, a versão digital deste, o rotativo Global Times e outras pequenas publicações), deu dia livre a 90% de seus empregados, cerca de 9 mil pessoas.

Na última parada deste "tour" midiático, o presidente acabou na emissora estatal "CCTV" interpretando, por uns minutos, o papel de apresentador.

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Pequim - O presidente da China , Xi Jinping, realizou nesta sexta-feira um incomum "tour" pelas redações dos principais veículos de comunicação do país, sob controle do Estado, em um momento no qual o governo intensificou sua campanha para conter a dissidência e reprimir qualquer crítica.

Os meios mais emblemáticos do país -a agência de notícias "Xinhua", o "Jornal do Povo" e a rede de televisão estatal "CCTV" - receberam nesta sexta-feira o presidente, que apareceu ao lado do chefe de propaganda do Partido Comunista chinês (PCCh), Liu Yunshan, e outros membros da formação.

Em uma incomum visita, a primeira realizada desde que assumiu o poder há três anos, Xi pediu aos jornalistas que realizem "mais pesquisa de campo" e escrevam histórias que "o público goste de ler", como publicaram estes meios nas informações que divulgaram como "exclusivas" ao longo do dia.

Seu "tour" matutino ocorre quando a China vive a pior onda de corte de liberdades desde os anos 90, segundo denunciam organizações de direitos humanos.

Os jornalistas locais são também vítimas desta repressão e muitos abandonaram seus postos de trabalho pelas pressões, enquanto outros foram detidos, inclusive, quando tentavam se exilar foram do país, como ocorreu com Li Xin, que viajou recentemente à Tailândia na busca de asilo político e acabou em uma delegacia chinesa.

Em sua passagem pelas redações, que o "Jornal do Povo" descreveu como uma "visita de inspeção", Xi se reuniu com diretores e alguns editores.

Os meios planejaram a visita do presidente até o último detalhe e, segundo a Agência Efe pôde comprovar, o grupo do "Jornal do Povo" (que aglomera o jornal em papel, a versão digital deste, o rotativo Global Times e outras pequenas publicações), deu dia livre a 90% de seus empregados, cerca de 9 mil pessoas.

Na última parada deste "tour" midiático, o presidente acabou na emissora estatal "CCTV" interpretando, por uns minutos, o papel de apresentador.

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