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WAP faz apelo a turistas da América Latina sobre animais

A Sociedade Mundial para a Proteção Animal pediu aos turistas latino-americanos para que não contribuam com a indústria da caça e com os parques comerciais


	O leão Cecil: o apelo é feito após a morte do leão Cecil no Zimbábue
 (Daughter#3/Wikimedia Commons)

O leão Cecil: o apelo é feito após a morte do leão Cecil no Zimbábue (Daughter#3/Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 12 de agosto de 2015 às 10h47.

San José - A Sociedade Mundial para a Proteção Animal (WAP) pediu aos turistas latino-americanos nesta terça-feira para que não contribuam com a indústria da caça e com os parques comerciais de animais silvestres.

A organização lançou a campanha "Silvestres. Não entretenimento", que expõe a situação dos leões criados em cativeiro e a realidade dos filhotes usados para os turistas tirarem fotos.

"Embora o tema dos leões pareça distante da nossa cultura latino-americana, na região também existem atrações turísticas que mantêm animais silvestres em jaulas e dopados para que as pessoas tirem fotos com eles", afirmou em comunicado o diretor de Programas da WAP para a América Latina, Ricardo Mora.

Segundo a WAP, os animais silvestres devem permanecer em seu habitat e os turistas não devem contribuir para manter negócios e indústrias que os tiram de seu entorno para submetê-los a condições deploráveis apenas para entreter as pessoas.

"Se você tiver a oportunidade de viajar à África ou de visitar alguma atração turística onde seja permitido tirar foto com um destes animais silvestres, você deve estar ciente de que por trás disso provavelmente há um contexto de sofrimento do animal", disse Mora.

O apelo é feito após a morte do leão Cecil no Zimbábue. Ele foi morto pelo dentista americano Walter James Palmer, que caçava na região, ação que gerou uma onda de críticas em nível mundial.

*Matéria atualizada em 12/08/2015 às 10h47 para correção do nome da ONG.

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