Mundo

World Trade Center inaugura novo arranha-céu após 8 anos de obras

Edifício terá lojas nos quatro pisos inferiores e escritórios, como as da empresa de publicidade GroupM, que alugará nove andares

3 World Trade Center: arranha-céu (E) tem 329 metros de altura, 80 andares e 232 mil metros quadrados (Andrew Kelly/Reuters)

3 World Trade Center: arranha-céu (E) tem 329 metros de altura, 80 andares e 232 mil metros quadrados (Andrew Kelly/Reuters)

E

EFE

Publicado em 11 de junho de 2018 às 17h58.

Nova York- O Marco Zero dos atentados das Torres Gêmeas passou a contar com um novo arranha-céu nesta segunda-feira, o 3 World Trade Center, que ocupará o vazio deixado pelo hotel Marriott, destruído durante os ataques de 11 de setembro de 2001.

O projeto demorou oito anos para ser concluído, em grande parte pela dificuldade de encontrar investidores que aprovassem a construção. Um dos empecilhos foi encontrar estabelecimentos comerciais que contribuíssem para as despesas da obra.

O edifício terá lojas nos quatro pisos inferiores e escritórios, como as da empresa de publicidade GroupM, que alugará nove andares (65 mil metros quadrados no total) e começará a mudança em julho.

No entanto, 62% do edifício segue sem inquilinos e, além disso, algumas empresas que já assinaram o contrato de aluguel não ocuparão os escritórios até 2019, por isso a expectativa é que o arranha-céu demore um tempo para chegar à máxima ocupação.

Obra do arquiteto Rogers Stirk Harbour - prêmio Pritzker 2007 -, o arranha-céu tem 329 metros de altura, 80 andares e 232 mil metros quadrados, dos quais 140 mil serão dedicados a lojas.

O 3 World Trade Center é o terceiro edifício do plano de reconstrução do Marco Zero, comandado desde 2002 pelo arquiteto Daniel Libeskind e ainda tem arranha-céus sendo erguidos.

Acompanhe tudo sobre:Nova YorkPrédios comerciaisTerrorismo

Mais de Mundo

Presidente do Panamá rechaça reduzir pedágio de canal após exigência de Trump

2024: o ano em que Elon Musk ficou mais rico e poderoso do que nunca

Ataque russo à rede elétrica deixa centenas de milhares de ucranianos sem aquecimento

Presidente da Alemanha dissolve o Parlamento e antecipa eleições para fevereiro