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Washington reafirma disposição de conversar com Caracas

Possibilidade foi levantada esta semana pelo presidente Nicolás Maduro

Presidente Barack Obama cumprimenta o então chanceler da Venezuela e atual presidente, Nicolás Maduro, na abertura da Cúpula das Américas, em Cartagena, Colômbia, em 14 de abril de 2012 (Saul Loeb/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de janeiro de 2014 às 21h28.

Washignton - Os Estados Unidos reafirmaram nesta sexta-feira sua disposição de retomar o diálogo com a Venezuela , uma possibilidade levantada esta semana pelo presidente Nicolás Maduro.

Segundo a porta-voz do departamento de Estado Jen Psaki, Washington "não fechou nenhuma porta e estamos prontos para nos sentar com a Venezuela, mas não tenho anúncios sobre os próximos passos".

Psaki reagiu às declarações de Maduro, que na quarta-feira afirmou que seu governo está "pronto e preparado" para retomar as conversações bilaterais, após a interrupção do diálogo de aproximação em julho de 2013.

"Ouvimos os comentários", disse Psaki, que não soube responder se Washington recebeu alguma nota oficial de Caracas e se haverá uma mudança de rumo nas relações a partir de agora.

"Não posso prever o que ocorrerá, se ocorrerá e como ocorrerá, apenas que estamos abertos a isto".

Sem embaixadores desde 2010, os dois governos haviam iniciado, em junho de 2013, um diálogo para restabelecer sua relação de alto nível, liderado pelo chanceler venezuelano, Elías Jaua, e pelo secretário de Estado, John Kerry, mas a iniciativa fracassou um mês depois.

Em dezembro passado, Kerry reafirmou que os Estados Unidos estão abertos à retomada do diálogo.

Em várias ocasiões, Maduro acusou Washington de promover com a direita venezuelana uma "guerra econômica" contra a Venezuela, onde a inflação atingiu 56% em 2013, em meio à persistente falta de produtos básicos.

Em setembro passado, Maduro expulsou a encarregada de negócios dos EUA em Caracas, e Washington respondeu com medida idêntica.

Apesar da tensão diplomática, os Estados Unidos são o maior comprador de petróleo da Venezuela.

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Segundo a porta-voz do departamento de Estado Jen Psaki, Washington "não fechou nenhuma porta e estamos prontos para nos sentar com a Venezuela, mas não tenho anúncios sobre os próximos passos".

Psaki reagiu às declarações de Maduro, que na quarta-feira afirmou que seu governo está "pronto e preparado" para retomar as conversações bilaterais, após a interrupção do diálogo de aproximação em julho de 2013.

"Ouvimos os comentários", disse Psaki, que não soube responder se Washington recebeu alguma nota oficial de Caracas e se haverá uma mudança de rumo nas relações a partir de agora.

"Não posso prever o que ocorrerá, se ocorrerá e como ocorrerá, apenas que estamos abertos a isto".

Sem embaixadores desde 2010, os dois governos haviam iniciado, em junho de 2013, um diálogo para restabelecer sua relação de alto nível, liderado pelo chanceler venezuelano, Elías Jaua, e pelo secretário de Estado, John Kerry, mas a iniciativa fracassou um mês depois.

Em dezembro passado, Kerry reafirmou que os Estados Unidos estão abertos à retomada do diálogo.

Em várias ocasiões, Maduro acusou Washington de promover com a direita venezuelana uma "guerra econômica" contra a Venezuela, onde a inflação atingiu 56% em 2013, em meio à persistente falta de produtos básicos.

Em setembro passado, Maduro expulsou a encarregada de negócios dos EUA em Caracas, e Washington respondeu com medida idêntica.

Apesar da tensão diplomática, os Estados Unidos são o maior comprador de petróleo da Venezuela.

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