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Walmart suspende venda de rifles nos Estados Unidos

O motivo seria a queda da demanda desse tipo de armamento, mas a empresa vai aumentar a oferta de outros tipos de armamentos para caça mais populares

Loja do Walmart: Os rifles AR-15 são vendidos em um terço das 4.600 lojas Walmart nos EUA (GettyImages)
DR

Da Redação

Publicado em 27 de agosto de 2015 às 16h54.

Littel Rock  - A rede de supermercados Walmart anunciou que vai parar de comercializar rifles AR-15 e outras armas semiautomáticas em unidades dos Estados Unidos , de acordo com Kory Lundberg, porta-voz da empresa.

O motivo seria a queda da demanda desse tipo de armamento. No entanto, a empresa anunciou que vai aumentar a oferta de outros tipos de armamentos para caça mais populares.

Os rifles AR-15 são vendidos em um terço das 4.600 lojas Walmart nos EUA. Segundo Lundberg, os estoques remanescentes destes equipamentos serão removidos dentro de duas semanas.

"É um processo similar ao que fazemos com qualquer produto. Neste caso, atrai um pouco mais de atenção, mas o processo é o mesmo", disse.

O Walmart observou uma queda nas vendas desse tipo de armamento, mas não detalhou os números.

"Queremos ter a certeza de que quando os consumidores procurarem por esse tipo de mercadoria, eles encontrem o produto que desejam", afirmou Lundberg. "Vemos mais negócio entre caçadores e praticantes de tiro esportivo", completou.

Nos últimos anos, os acionistas do Walmart têm colocado pressão sobre a empresa para reconsiderar a política de venda de armas com alta capacidade de carregamento.

Variações do rifle AR-15 foram usados em fuzilamentos em massa, como no massacre de Sandy Hood, em Connecticut e o tiroteio em uma sala de cinema em Aurora, no Colorado.

A Igreja da Trindade, em Nova York - que possui ações do Walmart -, entrou com uma ação na justiça americana no ano passado, depois que a empresa se recusou a permitir que os acionistas votassem uma proposta para que o conselho de administração avaliasse mais de perto a venda de produtos que pudessem colocar em risco a segurança pública ou prejudicasse a reputação da companhia.

Um tribunal decidiu em primeira instância que os acionistas devem ser autorizados a considerar a proposta, mas a Corte de Apelações dos Estados Unidos suspendeu a injunção. A igreja não recorreu, mas os acionistas afirmaram que não vão desistir do processo.

O reverendo William Lupfer, reitor da igreja, disse que recebeu a notícia da suspensão das vendas dos rifles com satisfação, pois estas armas "têm causado devastação e perdas em todo o país".

O Walmart afirmou que não tem planos de suspender a venda de armamentos.

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Littel Rock  - A rede de supermercados Walmart anunciou que vai parar de comercializar rifles AR-15 e outras armas semiautomáticas em unidades dos Estados Unidos , de acordo com Kory Lundberg, porta-voz da empresa.

O motivo seria a queda da demanda desse tipo de armamento. No entanto, a empresa anunciou que vai aumentar a oferta de outros tipos de armamentos para caça mais populares.

Os rifles AR-15 são vendidos em um terço das 4.600 lojas Walmart nos EUA. Segundo Lundberg, os estoques remanescentes destes equipamentos serão removidos dentro de duas semanas.

"É um processo similar ao que fazemos com qualquer produto. Neste caso, atrai um pouco mais de atenção, mas o processo é o mesmo", disse.

O Walmart observou uma queda nas vendas desse tipo de armamento, mas não detalhou os números.

"Queremos ter a certeza de que quando os consumidores procurarem por esse tipo de mercadoria, eles encontrem o produto que desejam", afirmou Lundberg. "Vemos mais negócio entre caçadores e praticantes de tiro esportivo", completou.

Nos últimos anos, os acionistas do Walmart têm colocado pressão sobre a empresa para reconsiderar a política de venda de armas com alta capacidade de carregamento.

Variações do rifle AR-15 foram usados em fuzilamentos em massa, como no massacre de Sandy Hood, em Connecticut e o tiroteio em uma sala de cinema em Aurora, no Colorado.

A Igreja da Trindade, em Nova York - que possui ações do Walmart -, entrou com uma ação na justiça americana no ano passado, depois que a empresa se recusou a permitir que os acionistas votassem uma proposta para que o conselho de administração avaliasse mais de perto a venda de produtos que pudessem colocar em risco a segurança pública ou prejudicasse a reputação da companhia.

Um tribunal decidiu em primeira instância que os acionistas devem ser autorizados a considerar a proposta, mas a Corte de Apelações dos Estados Unidos suspendeu a injunção. A igreja não recorreu, mas os acionistas afirmaram que não vão desistir do processo.

O reverendo William Lupfer, reitor da igreja, disse que recebeu a notícia da suspensão das vendas dos rifles com satisfação, pois estas armas "têm causado devastação e perdas em todo o país".

O Walmart afirmou que não tem planos de suspender a venda de armamentos.

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