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Wall Street fica quase estável após leilão de títulos e Grécia

Nova York - As bolsas de valores dos Estados Unidos encerraram praticamente estáveis nesta quinta-feira, abandonando as máximas de mais cedo, uma vez que um leilão de títulos públicos com fraca demanda e preocupações com o quadro fiscal em alguns países continuaram pesando sobre a confiança do investidor. O Dow Jones, referência da bolsa de […]

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Da Redação

Publicado em 14 de outubro de 2010 às 14h27.

Nova York - As bolsas de valores dos Estados Unidos encerraram praticamente estáveis nesta quinta-feira, abandonando as máximas de mais cedo, uma vez que um leilão de títulos públicos com fraca demanda e preocupações com o quadro fiscal em alguns países continuaram pesando sobre a confiança do investidor.

O Dow Jones, referência da bolsa de Nova York, teve oscilação positiva de 0,05 por cento, para 10.841 pontos. O Nasdaq Composite registrou variação negativa de 0,06 por cento, para 2.397 pontos. O Standard & Poor's 500 perdeu 0,17 por cento, para 1.165 pontos.

Os índices avançaram na maior parte do pregão, com o Dow Jones e o S&P 500 chegando a alcançar o pico em 18 meses, mas os ganhos se dissiparam após um leilão de notas de sete anos e comentários do presidente do Banco Central Europeu (BCE), Jean-Claude Trichet, sobre questões envolvendo a dívida soberana da Grécia.

Trichet disse à TV pública do Senado francês que "é evidentemente muito, muito ruim" se o Fundo Monetário Internacional (FMI) e outros organismos assumirem a responsabilidade dos problemas fiscais europeus no lugar do Eurogroup ou dos governos da região.

"Estamos perdendo os ganhos em nossas ações por causa da ameaça de alta nos yields (dos Treasuries) e da fraqueza do euro", afirmou Tom Sowanick, executivo de investimento do Omnivest Group, em Princeton, Nova Jersey.

Mais cedo, as ações subiram depois de Qualcomm e Best Buy oferecerem perspectivas positivas de lucro, um sinal encorajador antes da temporada de divulgação de balanços.

Pela manhã, o Departamento de Trabalho dos EUA informou que os pedidos de auxílio-desemprego caíram na semana passada, e um índice das tendências para o mercado de trabalho foi o mais baixo em um ano e meio.

O departamento disse que os pedidos iniciais de auxílio-desemprego caíram em 14 mil, para 442 mil com ajustes sazonais na semana terminada em 20 de março .

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