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Voos cancelados das Aerolíneas Argentinas provocam caos

Cerca de 100 voos da Aerolíneas Argentinas instalaram o caos em pleno centro de Buenos Aires


	Avião da Aerolíneas Argentinas: desde a segunda-feira passada começaram na Argentina as férias de inverno, o que provoca um maior movimento turístico
 (Reprodução/Facebook/Aerolíneas Argentinas)

Avião da Aerolíneas Argentinas: desde a segunda-feira passada começaram na Argentina as férias de inverno, o que provoca um maior movimento turístico (Reprodução/Facebook/Aerolíneas Argentinas)

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Da Redação

Publicado em 22 de julho de 2015 às 23h03.

Buenos Aires - Cerca de 100 voos da Aerolíneas Argentinas, cancelados e reprogramados nos últimos quatro dias, instalaram o caos no Aeroparque Jorge Newbery, em pleno centro de Buenos Aires, que a empresa aérea atribuiu nesta quarta-feira a uma soma de fatores devido às férias de inverno.

A empresa dirigida pelo kirchnerista Mariano Recalde informou hoje em comunicado que "a ocupação de seus voos chegou a 100% nos primeiros dias e viajaram efetivamente, desde o começo do recesso invernal, a quantidade recorde de 35.000 passageiros diários, quando a média habitual é de 25.000".

"A meteorologia desfavorável em destinos argentinos como Bariloche, Chapelco e Iguazú, somada à necessidade de realizar tarefas de manutenção em algumas aeronaves, deram lugar a inconvenientes na operação", argumentou a empresa aérea no comunicado.

Além disso, a empresa alegou que não foi possível reprogramar "vários voos" devido à plena ocupação dos serviços "que tornou impossível a realocação imediata dos passageiros em voos próprios ou de outras companhias".

Desde a segunda-feira passada começaram na Argentina as férias de inverno, o que provoca um maior movimento turístico no país.

"A isto se somaram as repercussões de conflitos sindicais com os controladores aéreos e um problema na colaboração dos pilotos da Austral, ocasionado precisamente na semana de início das férias de inverno", completou o comunicado.

No entanto, a Federação Argentina de Pessoal Aeronáutico respondeu em comunicado que "nenhum dos grêmios que compõem a federação realizaram nem realizam um conflito gremial que seja causador das complicações sofridas pelos usuários".

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