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Vítimas no Iraque e na Síria são inevitáveis, diz Pentágono

Secretário de Defesa disse que os Estados Unidos fazem "todo o humanamente possível" para evitar vítimas civis

Jim Mattis, secretário de Defesa dos EUA: Vítimas "são um fato da vida nesse tipo de situação", declarou à emissora CBS (François Lenoir/Reuters)

Jim Mattis, secretário de Defesa dos EUA: Vítimas "são um fato da vida nesse tipo de situação", declarou à emissora CBS (François Lenoir/Reuters)

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AFP

Publicado em 28 de maio de 2017 às 14h29.

Última atualização em 29 de maio de 2017 às 15h15.

As vítimas civis são inevitáveis na guerra contra o grupo Estado Islâmico (EI) no Iraque e na Síria, mas os Estados Unidos fazem "todo o humanamente possível" para evitá-las, declarou neste domingo (28) o secretário de Defesa, Jim Mattis.

A coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos realiza desde 2014 operações aéreas no Iraque e na Síria contra o EI, que segundo algumas ONGs provocam cada vez mais vítimas civis.

Essas vítimas "são um fato da vida neste tipo de situação", declarou Mattis à emissora CBS.

Mas os Estados Unidos "fazem tudo o que é humanamente possível, compatível com as necessidades militares" para evitá-las, indicou.

De acordo com as ONGs, o aumento das vítimas civis se deve à vontade do governo de Donald Trump de acelerar o combate contra os extremistas e de "destruí-los", mas o Departamento de Defesa o nega.

"Nossa vontade de proteger os inocentes não diminuiu", destacou Mattis.

A coalizão reconhece oficialmente ter matado mais de 450 civis em seus ataques desde o início da campanha de bombardeios em 2014, incluindo os 105 mortos de Mossul em 17 de março.

O Airwars, um coletivo de jornalistas com sede em Londres, que reúne dados publicamente disponíveis, considera que o número de vítimas é de pelo menos 3.681.

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