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Templo japonês e movimentação em ilhas acirram tensões

Pequim protestou contra a presença de cerca de 80 ativistas japoneses em dez barcos nas águas próximas às ilhotas desabitadas do mar do Leste da China

Navio da guarda costeira japonesa no Mar da China Oriental: Shinzio Abe disse que não permitirá que os chineses desembarquem nas ilhas (Kyodo/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 23 de abril de 2013 às 12h40.

Tóquio - As tensões entre o Japão e outros países asiáticos se intensificaram por causa de uma visita de parlamentares japoneses a um templo visto pela China e pela Coreia do Sul como um símbolo do passado militarista do Japão, e pelo incidente no qual patrulhas marítimas chinesas perseguiram nacionalistas japoneses nos arredores de ilhas disputadas.

Pequim protestou contra a presença de cerca de 80 ativistas japoneses em dez barcos nas águas próximas às ilhotas desabitadas do mar do Leste da China, chamadas de Senkaku pelo Japão, e de Diaoyu pela China.

"A respeito da entrada ilegal de ativistas de direita nas águas das ilhas Diaoyu, que está causando problemas, a chancelaria chinesa apresentou severas representações ao Japão, e protestou fortemente", disse Hua Chunying, porta-voz da chancelaria, a jornalistas.

O Japão também protestou contra o que descreveu como uma intrusão de oito embarcações chinesas de patrulha nos arredores das ilhas, onde há interesses pesqueiros e energéticos.

Pressionado por parlamentares, o primeiro-ministro japonês, Shinzio Abe, disse que o Japão não permitirá que os chineses desembarquem nas ilhas. Segundo Abe, "seria natural expulsá-los".

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Pequim protestou contra a presença de cerca de 80 ativistas japoneses em dez barcos nas águas próximas às ilhotas desabitadas do mar do Leste da China, chamadas de Senkaku pelo Japão, e de Diaoyu pela China.

"A respeito da entrada ilegal de ativistas de direita nas águas das ilhas Diaoyu, que está causando problemas, a chancelaria chinesa apresentou severas representações ao Japão, e protestou fortemente", disse Hua Chunying, porta-voz da chancelaria, a jornalistas.

O Japão também protestou contra o que descreveu como uma intrusão de oito embarcações chinesas de patrulha nos arredores das ilhas, onde há interesses pesqueiros e energéticos.

Pressionado por parlamentares, o primeiro-ministro japonês, Shinzio Abe, disse que o Japão não permitirá que os chineses desembarquem nas ilhas. Segundo Abe, "seria natural expulsá-los".

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