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Violência no Iraque deixa mais de 3 mil civis mortos em 2012

Mais de 10 mil ficaram feridos em ações ligadas à violência no país no ano passado, segundo Nações Unidas

Destruição causada por atentado com carro-bomba em Bagdá, no Iraque: os altos índices mostram que "ainda há muito o que fazer para proteger os civis", disse enviado especial da ONU (REUTERS/Mohammed Ameen)
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Da Redação

Publicado em 27 de junho de 2013 às 12h44.

Genebra - Pelo menos 3.238 civis morreram e 10.370 ficaram feridos em ações relacionadas com a violência armada no Iraque durante 2012, segundo dados divulgados nesta quinta-feira pelas Nações Unidas.

Isto representa "uma mudança preocupante quanto à tendência decrescente dos últimos anos", de acordo com a Missão de Assistência da organização no Iraque (Unami).

"O retorno dos altos números de vítimas significa que ainda há muito o que fazer para proteger os civis", disse o enviado especial da ONU para o Iraque, Martin Kobler.

Apesar de alguns avanços, os direitos humanos no país estão sob ameaça devido à crescente violência, com vários atentados, especialmente contra a comunidade xiita e as forças da ordem.

Apenas um ataque registrado na terça-feira tirou a vida de pelo menos 16 pessoas, enquanto outras 36 ficaram feridas.

"Pedimos que os líderes iraquianos participem do diálogo e do desenvolvimento de políticas que abordem as causas fundamentais do problemas. Muitas vidas inocentes foram perdidas", acrescentou Kobler.

Por sua vez, a Alta comissária da ONU para os Direitos Humanos, Navi Pillay, declarou que "as mulheres, as minorias, os incapacitados e outros grupos vulneráveis no Iraque seguem sendo vítimas de discriminação, de barreiras econômicas e sociais e de ataques dirigidos".

O mês de maio foi o mais sangrento no Iraque há mais de cinco anos, com a morte de 1.045 pessoas em atos de violência, segundo Unami.

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Genebra - Pelo menos 3.238 civis morreram e 10.370 ficaram feridos em ações relacionadas com a violência armada no Iraque durante 2012, segundo dados divulgados nesta quinta-feira pelas Nações Unidas.

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"O retorno dos altos números de vítimas significa que ainda há muito o que fazer para proteger os civis", disse o enviado especial da ONU para o Iraque, Martin Kobler.

Apesar de alguns avanços, os direitos humanos no país estão sob ameaça devido à crescente violência, com vários atentados, especialmente contra a comunidade xiita e as forças da ordem.

Apenas um ataque registrado na terça-feira tirou a vida de pelo menos 16 pessoas, enquanto outras 36 ficaram feridas.

"Pedimos que os líderes iraquianos participem do diálogo e do desenvolvimento de políticas que abordem as causas fundamentais do problemas. Muitas vidas inocentes foram perdidas", acrescentou Kobler.

Por sua vez, a Alta comissária da ONU para os Direitos Humanos, Navi Pillay, declarou que "as mulheres, as minorias, os incapacitados e outros grupos vulneráveis no Iraque seguem sendo vítimas de discriminação, de barreiras econômicas e sociais e de ataques dirigidos".

O mês de maio foi o mais sangrento no Iraque há mais de cinco anos, com a morte de 1.045 pessoas em atos de violência, segundo Unami.

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