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Violência em Mianmar matou 25 em cinco dias

O país sofre com os confrontos entre as comunidades muçulmana e budista

Manifestante segura cartaz em protesto contra a violência entre budistas e muçulmanos na capital de Mianmar (Soe Than Win/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de junho de 2012 às 09h32.

Sittwe - Pelo menos 25 pessoas morreram em confrontos entre as comunidades muçulmana e budista no oeste de Mianmar desde sexta-feira, afirmou à AFP uma fonte do governo birmanês.

"Vinte e cinco pessoas morreram em consequência da violência nos últimos dias", afirmou a fonte, que não revelou a origem das vítimas. O balanço da violência, que também destaca 41 feridos, inclui as sete mortes anunciadas no sábado.

Mas várias fontes afirmam que o número de vítimas é muito maior. A organização Arakan Project, que defende os direitos da minoria muçulmana dos rohingyas, já havia mencionado "dezenas de morto".

A violência religiosa no norte do estado de Rakhine e em sua capital, Sittwe, foi provocada pelo linchamento de 10 muçulmanos, em 3 de junho, no sul do estado, por uma multidão integrada por budistas que desejavam vingar um estupro.

Apesar de Rakhine, na fronteira com Bangladesh, onde vive uma importante comunidade muçulmana, incluindo os rohingyas, estar sob estado de exceção desde domingo, a violência prosseguiu na segunda-feira e terça-feira.

Uma equipe da AFP viu casas incendiadas e ouviu disparos em uma região próxima do cenário dos confrontos.

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Sittwe - Pelo menos 25 pessoas morreram em confrontos entre as comunidades muçulmana e budista no oeste de Mianmar desde sexta-feira, afirmou à AFP uma fonte do governo birmanês.

"Vinte e cinco pessoas morreram em consequência da violência nos últimos dias", afirmou a fonte, que não revelou a origem das vítimas. O balanço da violência, que também destaca 41 feridos, inclui as sete mortes anunciadas no sábado.

Mas várias fontes afirmam que o número de vítimas é muito maior. A organização Arakan Project, que defende os direitos da minoria muçulmana dos rohingyas, já havia mencionado "dezenas de morto".

A violência religiosa no norte do estado de Rakhine e em sua capital, Sittwe, foi provocada pelo linchamento de 10 muçulmanos, em 3 de junho, no sul do estado, por uma multidão integrada por budistas que desejavam vingar um estupro.

Apesar de Rakhine, na fronteira com Bangladesh, onde vive uma importante comunidade muçulmana, incluindo os rohingyas, estar sob estado de exceção desde domingo, a violência prosseguiu na segunda-feira e terça-feira.

Uma equipe da AFP viu casas incendiadas e ouviu disparos em uma região próxima do cenário dos confrontos.

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