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Veteranos da SS são criticados por celebração na Letônia

Veteranos e apoiadores da divisão Waffen na Letônia marcharam para deixar flores no Monumento à Liberdade, em Riga. Críticos dizem que movimento insulta vítimas

Homens carregam flores durante desfile anual para comemorar a unidade da Waffen-SS da Letônia, também conhecida como Os Legionários, em Riga (REUTERS)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de março de 2013 às 16h35.

RIGA - Veteranos das divisões Waffen da SS na Letônia durante a Segunda Guerra Mundial e seus apoiadores marcharam pela capital Riga, no sábado, em uma comemoração que aconteceu de forma pacífica, mas atraiu críticas.

Agora com algo entre 80 e 90 anos, os homens que se juntaram ao braço armado do partido nazista de Adolf Hitler dizem que estavam lutando pela liberdade da Letônia no final da guerra e contra o retorno do Exército Vermelho soviético. Antes da guerra, as tropas soviéticas ocuparam a Letônia e milhares foram executados ou enviados para a Sibéria.

Mas os críticos do evento anual, muitos deles da expressiva minoria que fala russo no país, dizem que ele distorce a história, honra o nazismo e insulta as vítimas do conflito.

Um grupo de veteranos idosos da divisão, acompanhado por simpatizantes carregando bandeiras nacionais, atravessou a cidade para depositar flores no Monumento à Liberdade, na região central.

"Nós usávamos uniformes alemães, então agora eles nos chamam de nazistas", disse Vitolds Mukans, 89. Ele disse que se alistou voluntariamente para defender sua pátria de ser ocupada pelo Exército Vermelho.

A Letônia foi parte da União Soviética por 50 anos antes de recuperar a sua independência em 1991. O país aderiu à União Europeia em 2004.

"Nós precisávamos de armas e os alemães foram os que as deram para nós", disse ele. A maioria dos partidos políticos afasta-se do evento, mas um bloco nacionalista na coalizão do governo o apoia, e seus membros participaram do desfile.

Os veteranos, muitos dos quais eram recrutados à força, disseram ter sido das tropas da linha de frente e que não pertenciam ao ramo da SS responsável pela morte de judeus no Holocausto.

Um grupo de manifestantes tocou canções russas anti-nazistas em volumes altos e seguraram cartazes de pessoas mortas no Holocausto.

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RIGA - Veteranos das divisões Waffen da SS na Letônia durante a Segunda Guerra Mundial e seus apoiadores marcharam pela capital Riga, no sábado, em uma comemoração que aconteceu de forma pacífica, mas atraiu críticas.

Agora com algo entre 80 e 90 anos, os homens que se juntaram ao braço armado do partido nazista de Adolf Hitler dizem que estavam lutando pela liberdade da Letônia no final da guerra e contra o retorno do Exército Vermelho soviético. Antes da guerra, as tropas soviéticas ocuparam a Letônia e milhares foram executados ou enviados para a Sibéria.

Mas os críticos do evento anual, muitos deles da expressiva minoria que fala russo no país, dizem que ele distorce a história, honra o nazismo e insulta as vítimas do conflito.

Um grupo de veteranos idosos da divisão, acompanhado por simpatizantes carregando bandeiras nacionais, atravessou a cidade para depositar flores no Monumento à Liberdade, na região central.

"Nós usávamos uniformes alemães, então agora eles nos chamam de nazistas", disse Vitolds Mukans, 89. Ele disse que se alistou voluntariamente para defender sua pátria de ser ocupada pelo Exército Vermelho.

A Letônia foi parte da União Soviética por 50 anos antes de recuperar a sua independência em 1991. O país aderiu à União Europeia em 2004.

"Nós precisávamos de armas e os alemães foram os que as deram para nós", disse ele. A maioria dos partidos políticos afasta-se do evento, mas um bloco nacionalista na coalizão do governo o apoia, e seus membros participaram do desfile.

Os veteranos, muitos dos quais eram recrutados à força, disseram ter sido das tropas da linha de frente e que não pertenciam ao ramo da SS responsável pela morte de judeus no Holocausto.

Um grupo de manifestantes tocou canções russas anti-nazistas em volumes altos e seguraram cartazes de pessoas mortas no Holocausto.

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