Venezuela repudia resposta americana de expulsar diplomatas
Governo venezuelano expressou seu repúdio à decisão dos Estados Unidos de expulsar o encarregado de negócios de Caracas em Washington e outros dois funcionários
Da Redação
Publicado em 2 de outubro de 2013 às 11h38.
Caracas - O governo venezuelano expressou nesta quarta-feira seu repúdio à decisão dos Estados Unidos de expulsar o encarregado de negócios de Caracas em Washington, Calixto Ortega, e outros dois funcionários, que foi tomada após a Venezuela ter adotado uma medida similar na última segunda-feira.
Em comunicado, o Ministério das Relações Exteriores venezuelano declarou "repudiar a expulsão do encarregado de Negócios da Embaixada da República Bolivariana da Venezuela em Washington, Calixto Ortega Ríos; assim como a da segunda secretária da Embaixada, Mónica Sánchez; e da cônsul, Marisol Gutiérrez, do Consulado da Venezuela em Houston".
Para a chancelaria venezuelana, a expulsão dos diplomatas não pode ser considerada "recíproca" por causa "da conduta inequívoca" de seus funcionários, já que os diplomatas venezuelanos expulsos "não ousaram em nenhum momento sustentar reuniões com grupos contrários ao governo do presidente Barack Obama ou com pessoas interessadas em atuar contra o governo americano".
Neste aspecto, o comunicado divulgado hoje informou que o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, "deseja reivindicar" o trabalho dos diplomatas expulsos.
Além disso, o governo venezuelano "rejeita categoricamente" as declarações da até então encarregada de Negócios dos Estados Unidos na Venezuela, Kelly Keiderling, as quais foram qualificadas como "uma confissão aberta de ingerência nos assuntos internos da Venezuela" e, por isso, a funcionária foi declarada como "persona non grata".
Ontem, Kelly rejeitou as acusações do governo de Maduro de ter encorajado planos de desestabilização e de sabotagem no país e assegurou que sustentou reuniões com setores de todo tipo da sociedade civil venezuelana para conhecer suas opiniões.
Na segunda-feira, Maduro anunciou a expulsão de Kelly, de Elizabeth Hoffman, da seção política, e do vice-cônsul Dave Moo, todos sob a acusação de terem se reunido com "a extrema direita venezuelana" para "encorajar ações para sabotar o sistema elétrico e a economia venezuelana".
Caracas - O governo venezuelano expressou nesta quarta-feira seu repúdio à decisão dos Estados Unidos de expulsar o encarregado de negócios de Caracas em Washington, Calixto Ortega, e outros dois funcionários, que foi tomada após a Venezuela ter adotado uma medida similar na última segunda-feira.
Em comunicado, o Ministério das Relações Exteriores venezuelano declarou "repudiar a expulsão do encarregado de Negócios da Embaixada da República Bolivariana da Venezuela em Washington, Calixto Ortega Ríos; assim como a da segunda secretária da Embaixada, Mónica Sánchez; e da cônsul, Marisol Gutiérrez, do Consulado da Venezuela em Houston".
Para a chancelaria venezuelana, a expulsão dos diplomatas não pode ser considerada "recíproca" por causa "da conduta inequívoca" de seus funcionários, já que os diplomatas venezuelanos expulsos "não ousaram em nenhum momento sustentar reuniões com grupos contrários ao governo do presidente Barack Obama ou com pessoas interessadas em atuar contra o governo americano".
Neste aspecto, o comunicado divulgado hoje informou que o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, "deseja reivindicar" o trabalho dos diplomatas expulsos.
Além disso, o governo venezuelano "rejeita categoricamente" as declarações da até então encarregada de Negócios dos Estados Unidos na Venezuela, Kelly Keiderling, as quais foram qualificadas como "uma confissão aberta de ingerência nos assuntos internos da Venezuela" e, por isso, a funcionária foi declarada como "persona non grata".
Ontem, Kelly rejeitou as acusações do governo de Maduro de ter encorajado planos de desestabilização e de sabotagem no país e assegurou que sustentou reuniões com setores de todo tipo da sociedade civil venezuelana para conhecer suas opiniões.
Na segunda-feira, Maduro anunciou a expulsão de Kelly, de Elizabeth Hoffman, da seção política, e do vice-cônsul Dave Moo, todos sob a acusação de terem se reunido com "a extrema direita venezuelana" para "encorajar ações para sabotar o sistema elétrico e a economia venezuelana".