Venezuela pede garantias para Maduro
Estados Unidos e Venezuela, sem embaixadores desde 2010, mantêm uma relação conflituosa desde o governo do falecido Hugo Chávez
Da Redação
Publicado em 23 de setembro de 2013 às 17h27.
A Venezuela pediu ao secretário-geral da ONU , Ban Ki-moon, "garantias" para que o presidente Nicolás Maduro e sua comitiva sejam "respeitados" pelos Estados Unidos quando participarem da Assembleia Geral, depois de esse país ter se negado temporariamente a abrir seu espaço aéreo na quinta-feira.
"Pedimos ao nosso embaixador nas Nações Unidas (ONU), Samuel Moncada, (que) enviasse uma carta ao secretário-geral pedindo as garantias para o presidente Maduro e sua comitiva" após o impasse com Washington, disse nesta segunda-feira o chanceler Elías Jaua à televisão oficial em Pequim, onde acompanha o mandatário em uma visita oficial.
Na quinta, Maduro protestou contra a recusa de Washington em permitir o uso de seu espaço aéreo na primeira viagem do presidente venezuelano à China, depois da qual participará nesta quarta da Assembleia Geral da ONU.
"O presidente e nós, sua comitiva, necessitamos de garantias de que vamos ser respeitados pelo governo dos Estados Unidos", acrescentou Jaua, que afirmou que o governo venezuelano trabalha para que "não haja inconveniente algum que atinja a majestade do presidente".
O chanceler denunciou na quinta-feira a postura dos Estados Unidos, que na sexta informaram que haviam concedido a autorização, apesar de a "solicitação não ter sido entregue adequadamente".
Maduro também acusou o governo americano de não querer conceder o visto a parte da comitiva que o acompanharia à Assembleia Geral. No entanto, Washington afirmou que "nenhum visto" foi negado à delegação venezuelana.
Estados Unidos e Venezuela, sem embaixadores desde 2010, mantêm uma relação conflituosa desde o governo do falecido Hugo Chávez (1999-2013), embora Washington continue sendo o maior comprador de petróleo venezuelano.
A Venezuela pediu ao secretário-geral da ONU , Ban Ki-moon, "garantias" para que o presidente Nicolás Maduro e sua comitiva sejam "respeitados" pelos Estados Unidos quando participarem da Assembleia Geral, depois de esse país ter se negado temporariamente a abrir seu espaço aéreo na quinta-feira.
"Pedimos ao nosso embaixador nas Nações Unidas (ONU), Samuel Moncada, (que) enviasse uma carta ao secretário-geral pedindo as garantias para o presidente Maduro e sua comitiva" após o impasse com Washington, disse nesta segunda-feira o chanceler Elías Jaua à televisão oficial em Pequim, onde acompanha o mandatário em uma visita oficial.
Na quinta, Maduro protestou contra a recusa de Washington em permitir o uso de seu espaço aéreo na primeira viagem do presidente venezuelano à China, depois da qual participará nesta quarta da Assembleia Geral da ONU.
"O presidente e nós, sua comitiva, necessitamos de garantias de que vamos ser respeitados pelo governo dos Estados Unidos", acrescentou Jaua, que afirmou que o governo venezuelano trabalha para que "não haja inconveniente algum que atinja a majestade do presidente".
O chanceler denunciou na quinta-feira a postura dos Estados Unidos, que na sexta informaram que haviam concedido a autorização, apesar de a "solicitação não ter sido entregue adequadamente".
Maduro também acusou o governo americano de não querer conceder o visto a parte da comitiva que o acompanharia à Assembleia Geral. No entanto, Washington afirmou que "nenhum visto" foi negado à delegação venezuelana.
Estados Unidos e Venezuela, sem embaixadores desde 2010, mantêm uma relação conflituosa desde o governo do falecido Hugo Chávez (1999-2013), embora Washington continue sendo o maior comprador de petróleo venezuelano.