Venezuela faz mediação de conflito migratório do Haiti
País está mediando o atrito entre República Dominicana e Haiti por decisão que cassa a cidadania de filhos de imigrantes haitianos
Da Redação
Publicado em 21 de novembro de 2013 às 18h25.
Santo Domingo - A Venezuela está mediando o atrito entre República Dominicana e Haiti em decorrência de uma polêmica decisão judicial que cassa a cidadania de filhos de imigrantes haitianos nascidos em território dominicano.
O ministro de Interior e Polícia dominicano, José Ramón Fadul, disse à Reuters na quinta-feira que representantes dos governos dominicano e haitiano se reuniram na terça-feira em Caracas, "porque a Venezuela se interessou e está muito preocupada com o tema, mostrando-se facilitadora para uma solução".
O governo do Haiti se queixou da sentença proferida em setembro pelo Tribunal Constitucional dominicano, afetando centenas de milhares de dominicanos de ascendência haitiana. Outros governos nacionais, agências da ONU e ativistas de direitos humanos também reagiram negativamente à decisão.
"Fizemos contato, fizemos uma reunião prévia, inicial. A Venezuela quer harmonia na região, e nós valorizamos isso positivamente", disse Fadul, que também preside o Conselho Nacional de Migração.
Ele não entrou em detalhes sobre os resultados da primeira reunião, limitando-se a dizer que haverá "outros encontros em datas próximas".
Santo Domingo - A Venezuela está mediando o atrito entre República Dominicana e Haiti em decorrência de uma polêmica decisão judicial que cassa a cidadania de filhos de imigrantes haitianos nascidos em território dominicano.
O ministro de Interior e Polícia dominicano, José Ramón Fadul, disse à Reuters na quinta-feira que representantes dos governos dominicano e haitiano se reuniram na terça-feira em Caracas, "porque a Venezuela se interessou e está muito preocupada com o tema, mostrando-se facilitadora para uma solução".
O governo do Haiti se queixou da sentença proferida em setembro pelo Tribunal Constitucional dominicano, afetando centenas de milhares de dominicanos de ascendência haitiana. Outros governos nacionais, agências da ONU e ativistas de direitos humanos também reagiram negativamente à decisão.
"Fizemos contato, fizemos uma reunião prévia, inicial. A Venezuela quer harmonia na região, e nós valorizamos isso positivamente", disse Fadul, que também preside o Conselho Nacional de Migração.
Ele não entrou em detalhes sobre os resultados da primeira reunião, limitando-se a dizer que haverá "outros encontros em datas próximas".