Corina deve perder imunidade na Venezuela, diz Cabello
Presidente da Assembleia Nacional denunciou que opositora violou a constituição ao aceitar participar de um fórum regional como representante do Panamá
Da Redação
Publicado em 24 de março de 2014 às 19h39.
Caracas - O presidente da Assembleia Nacional da Venezuela , Diosdado Cabello, denunciou nesta segunda-feira que sua colega opositora María Corina Machado violou a constituição ao aceitar participar de um fórum regional como representante do Panamá, perdendo, assim, sua imunidade parlamentar.
Cabello argumentou que o artigo 149 da constituição venezuelana diz que "funcionários públicos não podem aceitar cargos, honras ou recompensas de governos estrangeiros sem a autorização da Assembleia Nacional".
O parlamentar leu o comunicado do Panamá para a Organização dos Estados Americanos creditando Corina como "representante alternativa" desse país que para que ela pudesse participar no fórum.
A ideia do Panamá era usar Corina para denunciar o governo de Nicolás Maduro e pedir a aplicação da Carta Democrática da organização para impor sanções aos países que violam a ordem constitucional.
Na semana passada, Corina foi a Washington para denunciar à OEA supostas violações aos direitos humanos por parte do governo de Nicolás Maduro.
Como reação, a bancada do governo na Assembleia Nacional venezuelana conduziu um pedido ao Tribunal Superior para remover a imunidade parlamentar de Corina.
Desde o início de fevereiro, quando os protestos se intensificaram no país, vários dirigentes oposicionistas foram detidos acusados de incitar a violência nas manifestações. Ao menos 32 pessoas morreram nos atos contrários ao governo de Nicolás Maduro. Fonte: Associated Press.
Caracas - O presidente da Assembleia Nacional da Venezuela , Diosdado Cabello, denunciou nesta segunda-feira que sua colega opositora María Corina Machado violou a constituição ao aceitar participar de um fórum regional como representante do Panamá, perdendo, assim, sua imunidade parlamentar.
Cabello argumentou que o artigo 149 da constituição venezuelana diz que "funcionários públicos não podem aceitar cargos, honras ou recompensas de governos estrangeiros sem a autorização da Assembleia Nacional".
O parlamentar leu o comunicado do Panamá para a Organização dos Estados Americanos creditando Corina como "representante alternativa" desse país que para que ela pudesse participar no fórum.
A ideia do Panamá era usar Corina para denunciar o governo de Nicolás Maduro e pedir a aplicação da Carta Democrática da organização para impor sanções aos países que violam a ordem constitucional.
Na semana passada, Corina foi a Washington para denunciar à OEA supostas violações aos direitos humanos por parte do governo de Nicolás Maduro.
Como reação, a bancada do governo na Assembleia Nacional venezuelana conduziu um pedido ao Tribunal Superior para remover a imunidade parlamentar de Corina.
Desde o início de fevereiro, quando os protestos se intensificaram no país, vários dirigentes oposicionistas foram detidos acusados de incitar a violência nas manifestações. Ao menos 32 pessoas morreram nos atos contrários ao governo de Nicolás Maduro. Fonte: Associated Press.