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Veja perfil de Lawrence Summers, indicado por Obama ao Conselho Econômico

Summers já foi secretário do Tesouro no governo Bill Clinton e presidente da universidade de Harvard

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Da Redação

Publicado em 12 de outubro de 2010 às 18h39.

Um economista com experiência em processos que necessitam mudança de rumos com transparência e também com histórico de posições duras de transformação para obtenção de qualidade, Lawrence Henry Summers ganhou nesta segunda-feira o maior desafio de sua carreira. A cinco dias de seu aniversário, Summers foi indicado pelo presidente eleito dos Estados Unidos, Barack Obama, para ocupar o cargo de diretor do Conselho Econômico Nacional da Casa Branca em um momento de grave crise econômica.

O conselho - conhecido como NEC, na sigla em inglês - foi criado em 1993, pouco antes de uma série de crises que assolaram países emergentes. O NEC foi criado para elaborar políticas e aconselhar o presidente em questões relacionadas aos EUA e à política econômica global. O órgão possui quatro atribuições básicas: coordenar relatórios preventivos para monitorar a economia doméstica e internacional, ajudar na implementação de políticas econômicas, aconselhar o presidente sobre planos de políticas econômicas e, acima de tudo, assegurar que esses aconselhamentos e propostas são coerentes com as metas econômicas do presidente

Summers participou do governo Bill Clinton como secretário do Tesouro (cargo equivalente ao ministro da Fazenda no Brasil). Também foi presidente da universidade de Harvard, onde adotou medidas que visavam maior responsabilidade dos professores sobre a formação de seus alunos. A atitude foi controversa. O economista também participou da elaboração de soluções contemporâneas para aquietar mercados asiáticos destruídos pelas crises financeiras na década passada - as que mostraram pela primeira vez o risco do efeito-dominó nas bolsas trazido pela globalização.

No Banco Mundial, enfrentou o desafio de equacionar soluções harmônicas para o crescimento das economias em franco desenvolvimento no mundo, entre elas o Brasil, que desembocaram nos três grandes pólos de crescimento econômico do mundo (Ásia, Leste Europeu e América Latina). Agora, apesar de ocupar um cargo com menor poder de decisão do que no governo Clinton, Summers terá o desafio de elaborar a teoria para a recuperação da economia americana, que passa pela maior crise desde a depressão de 1929.

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