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Vaticano pede "comissão permanente" de diálogo com a China

A Santa Sé tomou a decisão após constatar o estancamento do diálogo com o país cinco anos depois da carta de Bento XVI aos católicos chineses

Bento XVI: em 2007, o Papa havia proposto à China uma cooperação leal e um respeito mútuo na autonomia dos âmbitos político e religioso (Alberto Pizzoli/AFP)
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Da Redação

Publicado em 26 de outubro de 2012 às 09h02.

Cidade do Vaticano - A Santa Sé, constatando o estancamento do diálogo com a China cinco anos depois da carta de Bento XVI aos católicos chineses, preconizou a instauração de uma "comissão permanente" ao mais alto nível, indicaram nesta sexta-feira as agências especializadas sobre a Igreja católica na Ásia.

"A carta do Papa continua sendo válida. Os acontecimentos dos últimos cinco anos na Igreja na China destacaram seu valor, sua oportunidade e sua atualidade. (...) Este documento espera uma resposta", destacou o cardeal Fernando Filoni, prefeito da Congregação para a Evangelização dos Povos ("Propaganda Fide") ao fim de uma prolongada análise destas difíceis relações.

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Em 2007, Bento XVI havia proposto à China uma cooperação leal e um respeito mútuo na autonomia dos âmbitos político e religioso.

A análise do cardeal Filoni, publicada também em um site católico em Hong Kong, foi divulgada pelas agências católicas Fides, Igrejas da Ásia e AsiaNews.

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