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Vaticano nega que Bento XVI esteja gravemente doente

Os boatos sobre a saúde de Bento XVI ganharam força pelas dificuldades que ele mostrou ao caminhar para receber, em 24 de março, o papa Francisco no Castel Gandolfo


	Bento XVI recebe o papa Francisco em Castel Gandolfo: Bento XVI completará 86 anos em 16 de abril e, desde a reunião com Francisco, evita aparecer em público.
 (REUTERS/Osservatore Romano)

Bento XVI recebe o papa Francisco em Castel Gandolfo: Bento XVI completará 86 anos em 16 de abril e, desde a reunião com Francisco, evita aparecer em público. (REUTERS/Osservatore Romano)

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Da Redação

Publicado em 11 de abril de 2013 às 15h03.

Vaticano - O Vaticano desmentiu nesta quinta-feira que o Papa emérito, Bento XVI, esteja gravemente doente, como afirmou a imprensa espanhola nesta quarta-feira, depois que ele apareceu muito cansado no histórico encontro do fim de março com seu sucessor, Francisco.

Os boatos sobre o grave estado de saúde do primeiro Papa a renunciara na era moderna ganharam força pelas dificuldades que Bento XVI mostrou ao caminhar, encurvado e ajudado por uma bengala, para receber em 24 de março Francisco na residência de verão de Castel Gandolfo, onde se retirou para meditar e rezar em 28 de fevereiro.

Segundo uma veterana jornalista espanhola, autora de vários livros sobre o Vaticano, as notícia sobre o estado de saúde do Papa emérito são que "está bastante mal" e "tem algo grave", sem revelar detalhes.

Para o porta-voz do Vaticano, padre Federico Lombardi, a jornalista se baseia apenas nas imagens da TV e a partir delas "começou a especular".

"O Papa assumiu um pontificado difícil com uma idade avançada. Era uma pessoa idosa que teve que trabalhar muito duro", explicou Lombardi.

Bento XVI completará 86 anos em 16 de abril e, desde a reunião com Francisco, evita aparecer em público.

Em maio ele deve se mudar para o mosteiro Mater Ecclesiae, nos jardins do Vaticano, o que iniciará uma inédita convivência entre dois Papas dentro dos muros do menor Estado do mundo.

Mesmo antes da renúncia, a imprensa especulava sobre a saúde do pontífice alemão, que sofreria de doenças graves, incluindo câncer e problemas de coração.

Lombardi sempre negou os boatos, mas admitiu que o Papa reclamava de cansaço e se esforçava para cumprir uma agenda pesada.

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