Mundo

Vaticano diz que não vai apoiar bandeira palestina na ONU

Atualmente, apenas bandeiras dos Estados-membros tremulam na sede da ONU


	Papa Francisco sorri em frente à câmera enquanto participa de videoconferência no Vaticano
 (Andreas Solaro/AFP)

Papa Francisco sorri em frente à câmera enquanto participa de videoconferência no Vaticano (Andreas Solaro/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 26 de agosto de 2015 às 10h24.

Nações Unidas - O Vaticano pediu na terça-feira que a missão palestina na ONU remova todas as referências a esse país em um projeto de resolução preparado para a Assembleia-Geral, no qual farão um apelo para que as bandeiras da Palestina e da Santa Sé tremulem na ONU.

O projeto de resolução palestino, visto pela Reuters, diz que as bandeiras de observadores não-membros “serão içadas na Sede e Escritórios das Nações Unidas, depois das bandeiras dos Estados membros da Organização das Nações Unidas".

A proposta de resolução refere-se especificamente ao "Vaticano e o Estado da Palestina". Ambos são Estados observadores não membros da ONU.

A iniciativa foi apresentada um mês antes de o papa Francisco pronunciar um grande discurso em uma reunião de alto nível da Assembleia Geral da ONU, de 193 membros, em 25 de setembro.

Atualmente, apenas bandeiras dos Estados-membros tremulam na sede da ONU. Diplomatas da ONU dizem que os Estados Unidos e Israel, que não reconhecem o Estado palestino, provavelmente ficarão irritados com qualquer iniciativa para içar a bandeira palestina na sede da entidade em Nova York.

A resolução, que diplomatas disseram que os palestinos poderiam apresentar já nesta quarta-feira, tinha sido aparentemente preparada sem o consentimento explícito da missão do Vaticano na ONU.

Acompanhe tudo sobre:ONUPaíses ricosPalestinaVaticano

Mais de Mundo

Biden sanciona lei para aumentar benefícios do Seguro Social nos EUA

Aliado de Maduro é confirmado como presidente do Parlamento na Venezuela

Agência de Energia Atômica detecta fortes explosões perto da usina de Zaporizhzhya, na Ucrânia

Decisão de Biden sobre Nippon Steel impacta relações entre EUA e Japão