Vaticano destitui bispo acusado de pedofilia no Peru
A destituição ocorre em meio a uma política de "tolerância zero" do papa Francisco, informou a igreja
Da Redação
Publicado em 20 de setembro de 2013 às 21h58.
Lima - A Igreja Católica destituiu um bispo auxiliar do Peru acusado de manter relações sexuais com menores de idade, em meio a uma política de "tolerância zero" do papa Francisco, disse nesta sexta-feira uma importante autoridade religiosa.
O bispo emérito de Chimbote, Luis Bambarén, disse a uma rádio local que se trata do bispo auxiliar Gabino Miranda, que exercia funções no Arcebispado de Ayacucho, uma região andina e uma das mais pobres do país.
"O papa disse: tolerância zero", afirmou Bambarén, ex-presidente da Conferência Episcopal Peruana, à rádio RPP.
"Precisamos manter uma conduta irrepreensível e não podemos tolerar o abuso de crianças ... a Igreja não só deve tomar uma medida radical, mas também ir ao Poder Judiciário", afirmou.
Pouco depois de o papa Francisco assumir o cargo em março, ele anunciou que queria que a Igreja Católica eliminasse pela raíz o abuso sexual de crianças por parte de sacerdotes e garantisse que os abusadores fossem castigados pela Justiça.
Funcionários do Arcebispado de Ayacucho e representantes do bispo Miranda não estavam disponíveis de imediato para comentar ou explicar o caso. Uma autoridade da Igreja Católica em Lima disse à Reuters que Miranda havia renunciado à Conferência Episcopal Peruana, à qual também pertencia.
O Ministério Público informou que a promotoria de Ayacucho abriu uma investigação contra o bispo auxiliar e que "nas próximas horas" tomará as ações pertinentes contra o sacerdote, sem revelar se iria prendê-lo ou chamá-lo para oferecer sua versão.
Lima - A Igreja Católica destituiu um bispo auxiliar do Peru acusado de manter relações sexuais com menores de idade, em meio a uma política de "tolerância zero" do papa Francisco, disse nesta sexta-feira uma importante autoridade religiosa.
O bispo emérito de Chimbote, Luis Bambarén, disse a uma rádio local que se trata do bispo auxiliar Gabino Miranda, que exercia funções no Arcebispado de Ayacucho, uma região andina e uma das mais pobres do país.
"O papa disse: tolerância zero", afirmou Bambarén, ex-presidente da Conferência Episcopal Peruana, à rádio RPP.
"Precisamos manter uma conduta irrepreensível e não podemos tolerar o abuso de crianças ... a Igreja não só deve tomar uma medida radical, mas também ir ao Poder Judiciário", afirmou.
Pouco depois de o papa Francisco assumir o cargo em março, ele anunciou que queria que a Igreja Católica eliminasse pela raíz o abuso sexual de crianças por parte de sacerdotes e garantisse que os abusadores fossem castigados pela Justiça.
Funcionários do Arcebispado de Ayacucho e representantes do bispo Miranda não estavam disponíveis de imediato para comentar ou explicar o caso. Uma autoridade da Igreja Católica em Lima disse à Reuters que Miranda havia renunciado à Conferência Episcopal Peruana, à qual também pertencia.
O Ministério Público informou que a promotoria de Ayacucho abriu uma investigação contra o bispo auxiliar e que "nas próximas horas" tomará as ações pertinentes contra o sacerdote, sem revelar se iria prendê-lo ou chamá-lo para oferecer sua versão.