Vaticano coloca 3º departamento sob análise financeira
Ernst and Young vai examinar o "Governatorato", que administra as atividades diárias da Cidade do Vaticano
Da Redação
Publicado em 18 de novembro de 2013 às 18h25.
Cidade do Vaticano - O Vaticano contratou uma empresa de contabilidade internacional para analisar um departamento que está no centro das alegações de corrupção que surgiram no escândalo "Vatileaks", no ano passado.
A Ernst and Young vai examinar o "Governatorato", que administra as atividades diárias da Cidade do Vaticano, inclusive seus lucrativos museus, disse a Santa Sé em um comunicado.
Desde que assumiu o posto em março, o papa Francisco vem agindo para combater anos de escândalos financeiros, alguns envolvendo o banco do Vaticano, que está sendo reformado depois de anos não cumprindo os padrões internacionais contra a evasão fiscal e encobrindo fontes de rendas ilegais.
O Governatorato é o departamento onde o arcebispo Carlo Maria Vigano, o vice-governador da Cidade do Vaticano, trabalhava antes de sua transferência repentina aos Estados Unidos depois de falar abertamente sobre o que ele dizia ser corrupção existente ali.
Em cartas vazadas para a mídia italiana pelo ex-mordomo do papa Bento, Vigano reclamava com o papa de que o departamento concedia contratos a empresas italianas a preços inflacionados.
Em uma carta, Vigano disse que ficou chocado ao descobrir que em 2009 o Vaticano pagou cerca de 550.000 euros (741.000 dólares) para construir um exuberante cenário da natividade no Natal na Praça São Pedro.
Vigano disse que conseguiu diminuir o custo quase pela metade, mas foi então transferido para os Estados Unidos, apesar de apelar a seus superiores para permanecer no cargo. Ele disse que estava sendo castigado por ter feito bem demais seu trabalho.
O Governatorato negou as alegações de corrupção e compadrio de Vigano.
Cidade do Vaticano - O Vaticano contratou uma empresa de contabilidade internacional para analisar um departamento que está no centro das alegações de corrupção que surgiram no escândalo "Vatileaks", no ano passado.
A Ernst and Young vai examinar o "Governatorato", que administra as atividades diárias da Cidade do Vaticano, inclusive seus lucrativos museus, disse a Santa Sé em um comunicado.
Desde que assumiu o posto em março, o papa Francisco vem agindo para combater anos de escândalos financeiros, alguns envolvendo o banco do Vaticano, que está sendo reformado depois de anos não cumprindo os padrões internacionais contra a evasão fiscal e encobrindo fontes de rendas ilegais.
O Governatorato é o departamento onde o arcebispo Carlo Maria Vigano, o vice-governador da Cidade do Vaticano, trabalhava antes de sua transferência repentina aos Estados Unidos depois de falar abertamente sobre o que ele dizia ser corrupção existente ali.
Em cartas vazadas para a mídia italiana pelo ex-mordomo do papa Bento, Vigano reclamava com o papa de que o departamento concedia contratos a empresas italianas a preços inflacionados.
Em uma carta, Vigano disse que ficou chocado ao descobrir que em 2009 o Vaticano pagou cerca de 550.000 euros (741.000 dólares) para construir um exuberante cenário da natividade no Natal na Praça São Pedro.
Vigano disse que conseguiu diminuir o custo quase pela metade, mas foi então transferido para os Estados Unidos, apesar de apelar a seus superiores para permanecer no cargo. Ele disse que estava sendo castigado por ter feito bem demais seu trabalho.
O Governatorato negou as alegações de corrupção e compadrio de Vigano.