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Vantagem de Hillary sobre Trump diminui a 8 dias das eleições

De acordo com o levantamento do "Washington Post" e da "ABC", Hillary está com 46% das intenções de voto, enquanto Trump vem logo atrás com 45%

Hillary: 63% dos entrevistados na pesquisa indicaram que a reabertura das investigações não vai mudar o sentido de seu voto (Brian Snyder/Reuters)
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EFE

Publicado em 31 de outubro de 2016 às 15h33.

Última atualização em 31 de outubro de 2016 às 15h51.

Washington - A candidata do Partido Democrata à presidência dos Estados Unidos, Hillary Clinton , está com uma pequena vantagem sobre seu rival republicano, o magnata Donald Trump, com entre um e três pontos percentuais, faltando oito dias para as eleições, segundo duas pesquisas divulgadas nesta segunda-feira.

De acordo com o levantamento do jornal "The Washington Post" e da emissora "ABC News", elaborado entre os dias 25 e 28 de outubro com um total de 1.781 adultos, Hillary está com 46% das intenções de voto, enquanto Trump vem logo atrás com 45%.

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Ainda segundo essa mesma pesquisa, o candidato do Partido Libertário, Gary Johnson, tem 4% de apoio, e o aspirante do Partido Verde, Jill Stein, soma 2%, e a margem de erro é de 2,5%.

O levantamento foi divulgado depois que o diretor do FBI, a polícia federal dos EUA, James Comey, anunciou na última sexta-feira a reabertura das investigações sobre o uso de um servidor privado de e-mails para tratar de informação confidencial por parte de Hillary quando ela era secretária de Estado (2009-2013).

O anúncio surpreendente, criticado pelos democratas e louvado pelos republicanos, pôs o foco na ex-primeira-dama, que teve que voltar a dar explicações sobre o escândalo, e deu munição a Trump, que concentrou seus ataques nesse caso.

No entanto, 63% dos entrevistados na pesquisa do "The Washington Post" e da "ABC News" indicaram que a reabertura das investigações não vai mudar o sentido de seu voto, enquanto outros 34% afirmaram que é "menos provável" que votem na democrata.

O escândalo parece ter abalado a popularidade da ex-secretária de Estado, já que 60% dos entrevistados têm uma imagem desfavorável dela, contra 58% que fazem uma avaliação negativa do magnata do setor imobiliário.

Esses dados confirmam, mais uma vez, que a ex-primeira-dama e o multimilionário nova-iorquino são os dois candidatos presidenciais mais impopulares da história moderna dos Estados Unidos.

Outra pesquisa de intenções de voto, divulgada hoje pela publicação especializada "Politico" e o instituto de pesquisa Morning Consult, mostra Hillary com 42% de apoio, em comparação com 39% de Trump.

Essa pesquisa foi feita durante o último fim de semana entre 1.772 eleitores, e dá a Johnson 7%, e a Stein 5%.

Se esses dois candidatos não forem levados em conta, a ex-secretária de Estado ainda mantém três pontos de vantagem, com 46% contra 43% do empresário.

A pesquisa, que tem margem de erro de 2% e foi realizada depois do anúncio do FBI, revela que 39% dos entrevistados não mudarão seu voto por causa da reabertura do caso dos e-mails de Hillary.

No entanto, 33% afirmaram que é "menos provável" que votem pela ex-primeira-dama.

Além disso, 45% dos entrevistados coincidiram com Trump ao considerarem que o caso dos e-mails é pior que o escândalo de Watergate, que levou à renúncia do presidente Richard Nixon em 1974.

De acordo com o site "RealClearPolitics", que desenvolve uma média das pesquisas publicadas no país, Hillary mantém hoje um vantagem de 2,5 pontos sobre Trump.

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