Mundo

Vamos ganhar a eleição presidencial em 2012, diz Chávez a venezuelanos

Segundo Chávez, uma campanha internacional tenta transmitir a imagem de que não há democracia no país

Hugo Chávez: tentativa de ficar no poder por mais tempo (Michael Nagle/Getty Images)

Hugo Chávez: tentativa de ficar no poder por mais tempo (Michael Nagle/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 24 de janeiro de 2011 às 05h22.

Brasília - O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, afirmou nesse domingo (23) que vai vencer as eleições em 2012. Na Venezuela, o mandato presidencial é de seis anos, e a próxima gestão será de 2013 a 2019.

Segundo Chávez, uma campanha internacional, liderada pela oposição, tenta transmitir a imagem de que não há democracia no país. Ele negou, no entanto, a existência de um regime político autoritário na Venezuela.

"Essas são as leis que eles [os integrantes da oposição] não gostam, que é a ditadura que eles dizem [existir na Venezuela]”, afirmou o presidente em discurso. “Aqui há democracia, mais do que democracia. É o poder para o povo, é isso que vamos continuar a reforçar ao longo deste ano e em 2012, quando vamos ganhar a eleição presidencial", disse.

As informações são da estatal Agência Venezuelana de Notícias (AVN). Alterada a Constituição da Venezuela, o presidente pode se candidatar à reeleição – em votação prevista para dezembro de 2012.

No discurso, Chávez anunciou ainda o perdão da dívida dos agricultores que tiveram suas terras atingidas pelas enchentes que afetaram a Venezuela desde novembro de 2010. Ele também justificou a polêmica em torno da chamada Lei Habilitante. Com ela, Chávez poderá assinar decretos-leis em situações de emergência.

Para o secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), José Miguel Insulza, a lei habilitante contraria a democracia pois concede poderes “abusivos” ao presidente da República. O governo dos Estados Unidos também condenou a aprovação da lei.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaEleiçõesEstados Unidos (EUA)Países ricosVenezuela

Mais de Mundo

Violência após eleição presidencial deixa mais de 20 mortos em Moçambique

38 pessoas morreram em queda de avião no Azerbaijão, diz autoridade do Cazaquistão

Desi Bouterse, ex-ditador do Suriname e foragido da justiça, morre aos 79 anos

Petro anuncia aumento de 9,54% no salário mínimo na Colômbia